A Receita Federal está apertando o cerco da fiscalização aos médicos, psicólogos, dentistas e fonoaudiólogos, a fim de melhorar o cruzamento de dados com as informações passadas pelos contribuintes na declaração do IRPF (Imposto de Renda da Pessoa Física). Os profissionais liberais terão de fornecer, já no Carnê- Leão (entregue mensalmente) de janeiro, que vence dia 27, sexta-feira, os CPFs dos pacientes e discriminar os valores recebidos. “Antes isso não existia e havia o risco de o contribuinte cair na malha fina, caso os valores (das despesas médicas) fossem muito altos”, afirma o consultor tributário Antonio Teixeira, da IOB Folhamatic/Sage.Até o ano passado, os médicos sem vínculo empregatício (que não trabalham subordinados a uma empresa) passavam apenas o valor total recebido mensalmente, sem ter de relatar o CPF dos pacientes. “Vai ser bom para o contribuinte e também para o médico, que vai mostrar para quem ele prestou os serviços”, afirma Francisco Arrighi, da Fradema
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