Em 3 de dezembro de 2010, a petista Dilma Rousseff , eleita havia poucas semanas para seu primeiro mandato como presidente da República , mandou anunciar o nome do ministro mais poderoso de seu governo. Dali a dias,, ex-deputado federal, ex-prefeito de Ribeirão Preto e hoje alvo ilustre da Operação Lava Jato – assumiria a chefia da Casa Civil . Era a improvável ressurreição política de Palocci, ceifado do governo Lula anos antes, quando, após resistir a toda sorte de acusações de corrupção , acabou por não resistir ao escândalo da quebra dos sigilos do caseiro Francenildo . Perdeu o cargo, mas não a influência. Palocci ressurgiu na eleição de Dilma . Coordenou a campanha e atuou como arrecadador informal da petista, ao lado do tesoureiro do PT , João Vaccari , hoje preso . A nomeação para a Casa Civil, na qual sucederia a Erenice Guerra , premiava seus bons serviços na campanha. Nas palavras de Dilma, Palocci fora “um dos artífices da jornada vitoriosa” que a elegera. Est
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