Apesar das ameaças dos últimos dias, o Palácio do Planto recebeu com perplexidade a decisão do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, de dar prosseguimento ao pedido de impeachment da presidente Dilma pela oposição. Mesmo com a avaliação de que Eduardo Cunha hoje tem pouca credibilidade, há o reconhecimento de que a abertura do processo terá consequências imprevisíveis, e de que vai deixar o governo em uma situação de muita fragilidade, relatou ao blog um auxiliar direto da presidente Dilma. A avaliação feita agora há pouco é que o movimento das novas fases da operação Lava Jato, na semana passada, com as prisões de Carlos Bumlai, André Esteves e Delcídio do Amaral, criou um ambiente de pânico entre os políticos no Congresso Nacional. Isso permitiu um ambiente de instabilidade política na base aliada. Na avaliação do Planalto, Eduardo Cunha teria se utilizado desse novo ambiente para colocar o processo de impeachment depois que o PT não garantiu o voto de seus três deputados no Consel
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