Não há mais dúvida: a presidente Dilma Rousseff prefere derrubar a República a deixar o poder. A nomeação do ex-presidente Lula para a Casa Civil , três dias depois de milhões de brasileiros irem às ruas protestar contra ele, e, se fosse pouco, logo após as revelações gravíssimas da delação de Delcídio do Amaral , é uma demonstração inequívoca de autismo político e esquizofrenia moral. Dilma opta por entregar seu governo para quem tem tudo para derrubá-lo de vez – e derrubá-lo de modo trágico. Volta ao Planalto, buscando o refúgio seguro do foro no Supremo, aquele que é suspeito de ser um dos chefes do petrolão. Consagra-se, assim, mais um triste capítulo da história do populismo na América Latina. No momento em que o país mais precisa de gestos de conciliação e palavras serenas, a presidente Dilma escolhe, novamente, o enfrentamento. Lula entrará no Planalto para se salvar da Lava Jato e partir para a briga política, na linguagem belicosa que tanto agrada o petista. Ma
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