No domingo 17, os brasileiros se postaram diante da tevê e se prepararam para passar horas ouvindo centenas de deputados federais desfiarem seus votos durante a votação histórica que começou a traçar do destino de Dilma Roussef na presidência. Mal sabiam que iriam assistir a um espetáculo patético, cujo roteiro continha dezenas de erros de concordância gramatical, inconvenientes aclamações a Deus e à família (dos próprios), homenagens a currais eleitorais e as mais variadas ofensas, salgadas por indecorosos destemperos emocionais. Foram longas seis horas que chocaram o País. A cada deputado chamado a votar, mais a população ficava estarrecida com o baixo nível dos representantes do povo – a maioria, ilustres desconhecidos. Ao fim da votação que autorizou a continuidade do processo de impedimento da presidente, a platéia, extenuada, conheceu um novo Brasil. E o retrato que se viu não era nada bonito. A sequencia assustadora de manifestações de votos, que ora evocavam risos, ora
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