Aprovado em 2015 pelo Congresso Nacional , a proposta da volta do voto impresso para as eleições não será aplicado no pleito deste ano. A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) atendeu a pedido da Procuradoria Geral da República e suspendeu a mudança, que, segundo a procuradora-geral Raquel Dodge, põe em risco o sigilo do voto dos brasileiros. “É uma aposta analógica em um mundo que se tornou digital”, resumiu o ministro Luís Roberto Barroso. A decisão contraria pleito do pré-candidato à presidência da República Jair Bolsonaro (PSL), autor do artigo que previa a obrigatoriedade do voto impresso na minirreforma política aprovada há três anos. Apenas dois dos 11 ministros consideraram que a norma aprovada pelo Congresso é constitucional: o relator da ação, Gilmar Mendes , e Antonio Dias Toffoli. Eles ponderaram, contudo, que a implantação das impressoras deveria ser paulatina. Mendes mencionou várias questões técnicas e cobrou testes antes da mudança. “Não
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