Assembleia de trabalhadores das áreas de alimentacao e frigoríficos aprovam fusao de sindicatos Foto: DAVID PAIVA O estrangulamento do movimento sindical após a reforma trabalhista, que acabou com o imposto sindical compulsório, obrigou entidades de trabalhadores e até de empregadores a buscarem alternativas de sobrevivência que vão além do corte de funcionários e venda de imóveis. Uma estratégia que começa a ganhar adeptos, e na visão de analistas tende a se ampliar, é a fusão de entidades. No Brasil há 16,6 mil sindicatos (11,2 mil de trabalhadores e os demais de empregadores), além de centrais, confederações e federações. Essas entidades ficavam com 90% da arrecadação do imposto sindical, que em 2017 foi de R$ 3,6 bilhões e, no ano passado, 80% menor. Entre os sindicatos de trabalhadores, a fusão é uma forma de fortalecer as negociações salariais, que estão mais difíceis diante do fechamento de fábricas – como a da Ford, anunciado na semana passada –, do alto nível