Celso de Mello, de direito, esteve ministro. Mas nunca foi um Ministro de fato, pois nunca foi realmente um sacerdote da Justiça. Anunciou sua tardia aposentadoria junto ao Supremo Tribunal Federal para o início de outubro após mais de três décadas de uma pálida carreira. Vaidoso, exibido, vingativo, traiçoeiro, rancoroso, volúvel, influenciável, fraco a pressões, falso moralista e prolixo esse homem fez muito mal ao judiciário brasileiro e ao país. Com votos cheios de sofismas, longos e cansativos, virava palavras para dizer muito pouco. Narcisista ao extremo não perdia a oportunidade para se auto proclamar subliminarmente, com seu erre puxado, como o príncipe das “arcadas” - referência à Faculdade de Direito do Largo do São Francisco, em São Paulo, como se lá, e só lá, fosse a sementeira da inteligência e da cultura jurídica brasileiras. Guardo na memória dois votos seus que assisti em plenário, ambos dando refrescos e arregos inconcebíveis, sob argumentos teratológicos, à escória
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