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As madames dos escândalos, uma vida de luxo com dinheiro de corrupção

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Os casos de corrupção que vieram à tona nos últimos anos no País invariavelmente trouxeram consigo uma mulher como personagem secundária. Uma espécie de primeira-dama do escândalo, como costuma se ouvir nos corredores da Polícia Federal. Em geral essas mulheres acabam encenando um enredo que guarda muita coisa em comum. Até que as falcatruas perpetradas por seus companheiros sejam reveladas, elas são habitues de colunas sociais, freqüentam ambientes sofisticados e badalam com figurinos de grifes milionárias. Um tipo de comportamento que quando chega ao noticiário ajuda a provocar a indignação dos contribuintes lesados. Quando o esquema é descoberto, costumam mergulhar no silêncio e saem de circuito. A “primeira-dama” do momento é a jornalista Cláudia Cruz, 48 anos, mulher do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, acusado de manter na Suíça contas onde teria recebido cerca de US$ 5 milhões em propinas do Petrolão. Junto com a descoberta da fortuna no Exterior, os brasileiros tomaram conhecimento dos sofisticados hábitos da jornalista, hóspede freqüente de hotéis e restaurantes caríssimos na Europa, como o exclusivíssimo La Tour D’Argent, em Paris. Nos últimos meses, porém, a rotina de Claudia é bem diferente.
Há cerca de três semanas, a jornalista foi vaiada em um restaurante do hotel Fasano, em Ipanema, no Rio, e teve que abandonar o almoço com amigas, segundo relato feito por uma socialite que estava no local. Uma revoltada senhora disse, ao deixar o local: “Ela está almoçando com o nosso dinheiro!” O episódio serviu como um divisor de águas. Desde esse almoço, a mulher do presidente da Câmara fez uma clara opção pela discrição. “Ela não tem aparecido aqui”, afirmou a gerente de uma loja de grife na Gávea, que Claudia costumava freqüentar semanalmente. “As pessoas, agora, não querem ter o nome vinculado a esse casal, nem como amigo e nem como inimigo declarado”, afirmou um designer de jóias que várias vezes atendeu ao casal Cunha.
Em Brasília, Claudia ensaiava uma aproximação com as senhoras da sociedade local – mas o escândalo das contas na Suíça mudaram os planos. “A primeira vez que Claudia apareceu por aqui foi há uns seis meses, recebida pela mulher do colunista social Gilberto Amaral que, tradicionalmente, introduz as novas damas do poder ao grupo mais seleto da capital. Quando seu nome surgiu nas manchetes, ela desapareceu”, diz uma socialite da capital federal. Cláudia não atende jornalistas, nunca deu entrevista sobre as acusações que pairam sobre ela e “até trocou a academia por um discreto personal trainer”, como afirma uma conhecida que prefere não revelar o nome. Vizinhos dos condomínios próximos ao Park Palace, exclusivo de mansões, na Barra da Tijuca, onde o casal reside, estão revoltados. “A gente paga imposto e trabalha enquanto eles roubam. Dá muita raiva”, disse um deles.
A ex-primeira-dama Rosane Malta, que era casada com Fernando Collor quando ele sofreu processo de impeachment, em 1992, diz compreender o sumiço de Claudia. “Não é fácil. Fica-se até com receio de que possa acontecer alguma abordagem agressiva”, afirmou. Passados 23 anos, Rosane diz que voltou a freqüentar festas e restaurantes. No Collorgate, outra mulher que encenou papel importante foi Thereza Collor, mas sua participação foi diferente, pois ajudou que seu então marido, Pedro, denunciasse o irmão presidente e acabou virando uma espécie de musa do impeachment. “Era o Pedro e eu contra um esquema, mas tínhamos o apoio das pessoas”, relembra. 
Outra “primeira-dama” de escândalo, a jornalista Monica Veloso, amante e mãe de uma filha do presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL), primeiro tirou proveito financeiro quando sua história veio a público, posando nua para uma revista masculina e, depois, desapareceu. Hoje, casada, disse à ISTOÉ que quer distância do assunto. “Segui em frente e não falo sobre política.” Flavia Arruda ficou nacionalmente conhecida quando o marido, Roberto Arruda, ex-governador de Brasília foi flagrado recebendo propina. Depois do escândalo, ela, que trabalhava em TVs locais, passou a apresentar um programa de periodicidade irregular no canal da Internet YouTube, sobre saúde e ciências.
Este ano, também a primeira-dama mineira Carolina de Oliveira, mulher do governador Fernando Pimentel (PT/MG), teve seu nome envolvido em buscas da PF para investigar denúncias de sobrepreços em contratos públicos. Como as demais, tem evitado eventos públicos.

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