GM, Trabalhadores da montadora fazem abaixo assinado solicitando do sindicato uma assembléia para decidir layoff
Os trabalhadores da General Motors constestam a decisão do Sindicato dos Metalúrgicos de barrar proposta de suspensão de trabalho 'layoff' para um grupo de 1,6 mil operários da fábrica em São José dos Campos (SP). Cerca de mil funcionários participaram de um abaixo-assinado para exigir que sejam realizadas assembleias. O sindicato informou que ainda negocia a medida e que vai promover as assembleias. (leia mais abaixo)
Os encontros entre a montadora e o sindicato para discutir a proposta começaram há mais de um mês. A entidade exige, para aceitar a proposta da montadora, estabilidade no emprego, o que não teria sido fixado como por parte do acordo sugerido pela empresa
Na última reunião entre a empresa e o sindicato, na última terça-feira (4), o sindicato recusou a proposta da multinacional para suspender temporariamente os contratos de trabalho.
No entanto, os trabalhadores reclamam que a decisão do sindicato foi arbitrária, já que os funcionários não foram consultados sobre o tema.
"A gente quer que coloque assembleia para o trabalhador decidir se vai ter layoff ou não. Na minha opinião, eu acho que é uma alternativa para não ter demissão agora em abril e maio. Acreditamos que possa ter uma demissão em massa porque temos excedente de mão de obra por causa da baixa produção", afirmou André Casagrande, representante dos trabalhadores.
Para o João Ribeiro, que trabalha no setor de manuseio, as assembleias são necessárias. "Eles estão falando por eles mesmos, não nos procuraram em nenhum momento. Temos que exercer nosso direito de votar e não queremos que ocorram demissões", disse.
Outro lado
Por telefone, o Sindicato dos Metalúrgicos informou que a assembleia ainda não foi marcada com os trabalhadores porque as negociações com a empresa ainda estão em andamento. Uma nova reunião com a GM está agendada para a próxima terça-feira (11) e, em seguida, uma assembleia está prevista com os trabalhadores.
GM também foi procurada pela reportagem, mas informou por nota que não vai comentar o assunto.
fonte:G1
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