Após o bárbaro assassinato de três pessoas na basílica de Notre-Dame de Nice (França) por motivo de ódio a cristãos, jornais como Metrópoles, UOL e outros, buscaram relativizar o crime de cristofobia e politizar as palavras de solidariedade do Presidente Jair Bolsonaro à brasileira que estava entre as vítimas.
Na narrativa do Metrópoles, a jornalista Luciana Lima usou termo cristofobia entre aspas e acusou Bolsonaro de estar usando o caso para defender seu discurso na Organização das Nações Unidas (ONU), quando ele pediu ao mundo que buscasse combater, dentre outras violações, a cristofobia.
O site UOL também usou o termo cristofobia entre aspas e tentou criar uma narrativa negacionista ao afirmar que cristofobia seria um termo ideológico. Mas após essa afirmação feita logo no início da reportagem, a matéria do UOL se contradiz ao trazer dados da ONG Portas Abertas, que contabiliza, em 2018, 245 milhões de cristãos vivendo em perseguição no mundo e, em 2020, contabiliza aumento na perseguição aos cristãos para 260 milhões de atingidos.
Negacionistas da cristofobia na imprensa brasileira
Em setembro, após Jair Bolsonaro defender na ONU a importância de se combater a cristofobia, grandes jornais chegaram a acusar Bolsoanro e estar fazendo “fake news” ou mentindo, ao falar em cristofobia.
Rodrigo Pacheco, colunista do UOL, chega a afirmar: “Cristofobia” é erro, falsidade e ofensa em nome de projeto de supremacia.
Em um trecho, ele acusa: “Trata-se de uma narrativa criada em torno de uma mentira, que tem sido cada vez mais imposta como verdade. No fundo, estamos lidando com um assustador e intimidador projeto de supremacia cristã”.
O UOL acumula textos nessa linha, embora ao final do texto do colunista Rodrigo Pacheco, o UOL diz “Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.” Contudo, pela seleção dos textos, colunistas e jornalistas, com reitardos ataques de ódio contra cristãos e negacionismo da cristofobia, muitos leitores devem ficar em dúvida quanto ao alinhamento do veículo a ideias perigosas diante de um inegável cenário de ódio e perseguição, que agora vitimou uma brasileira negra dentro de uma Igreja na França.
Em outra matéria, escrita por Leandro Machado, da BBC, diz que “país é laico e secular” e que “ninguém morre por ser cristão no Brasil”, argumentando que o país não está entre os 50 países que mais persegue cristãos no mundo, o que não justificaria, na sua opinião, abordar o tema. Bolsonaro dirigia-se à ONU e o infeliz atentado que tirou a vida de três pessoas dentro de uma Igreja na França nesta semana mostra o quão pertinente foi o apelo do chefe da nação que agora agora lamenta as vidas perdidas nesse atentado, entre elas, a de um de seus cidadãos.
Cristofobia é objetivo de pesquisas e livros
Recentemente, foi publicado no Brasil o livro Cristofobia: a perseguição aos cristãos no século XXI, pelo jurista espanhol Luis Antequera. O livro analisa a perseguição aos cristãos tanto no Oriente quanto Ocidente e mostra as varias formas de perseguição e cristofobia que podem acontecer. Analisando fatos históricos recentes, o autor mostra como rapidamente, em alguns países, um ambiente de hostilização verbal e social passou para ondas de atentados violentos contra Igrejas e contra cristãos. O livro pode ser adquirido online clicando aqui.
Acompanhe o tema
Preocupado com esse tema tão caro para que atinge milhões de pessoas no mundo, o site Estudos Nacionais criou uma página temática chamada Cristofobia. Clique aqui para acessar.
fonte: Estudos Nacionais.com
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