Passado pouco mais de um ano da morte de Oscar Niemeyer , familiares do grande arquiteto não se entendem e ainda discutem o destino do acervo dele e, sobretudo, a partilha dos bens. Alguns desejam que a Fundação Oscar Niemeyer, com sede em Brasília, cuide de parte do acervo e que o restante fique na Casa das Canoas, no Rio de Janeiro, que poderia vir a se transformar em museu para abrigar alguns dos mais de 10 mil documentos, entre fotos, desenhos, projetos e textos. "Procuro ficar distante das questões burocráticas da Fundação, assim como Oscar também ficava. Ele não gostava muito de como as coisas eram conduzidas por lá", afirma Vera Lúcia , de 67 anos, a viúva do arquiteto. Outra questão a ser resolvida é a continuação ou não do escritório de Niemeyer e os projetos que estavam em andamento na época da morte dele, entre eles a biblioteca pública de Argel, na Argélia; o centro cultural de Ponta Delgada, em Açores; e a vinícola Chatêau La Coste, na França. No meio do a