África, 3 milhões de anos atrás. Um dos nossos ancestrais caminha por uma trilha cercada de arbustos. De repente, ouve um barulho no mato. Pode ser o vento, mas também pode ser um bicho pronto para o bote. Se o hominídeo se apega à segunda possibilidade e corre, mesmo não existindo fera por perto, comete um engano, mas continua vivo. Se, no entanto, atribui o ruído a uma brisa e segue a passos lentos, seus minutos estão contados caso exista um animal à espreita. É a esse exemplo que recorre o psicólogo americano Michael Shermer no livro Cérebro e Crença, para sintetizar nossa necessidade biológica e evolutiva em criar e reforçar crenças. “O cérebro conecta pontos em busca de padrões , mas nem sempre distingue o que é real. É como se estivesse programado para crer em qualquer coisa por precaução”, explica a GALILEU. Essa mesma lógica abre as portas para o sobrenatural . Imagine a cena: você, que já ouviu falar em assombração, está sozinho em casa à noite. Escuta, e
A informação verdadeira faz bem...