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HOMENAGEM: Uma semana com Marilyn Monroe Filme que estréia esse mês no Brasil reconstrói a primeira viagem do ícone da cultura pop a Londres, na década de 1950

Marilyn Monroe, a mulher que gostava de usar apenas algumas gotas de perfume para dormir, vai mexer um pouco mais com a fantasia de homens e mulheres. Em cartaz nos cinemas brasileiros, o filme Sete dias com Marilyn conta uma história que se passa nos anos 1950, quando a atriz (interpretada por Michelle Williams) vai a Londres pela primeira vez para filmar O príncipe encantado , na época em que está em lua de mel com o dramaturgo Arthur Miller (vivido por Dougray Scott). No filme, assim que o marido de Marilyn deixa o país, Colin Clark (Eddie Redmayne), o assistente de direção do diretor e cineasta Laurence Olivier (vivido por Kenneth Brannagh), se encarrega de mostrar a Inglaterra à atriz. A partir daí, o making of de O príncipe encantado se torna o pano de fundo da aventura amorosa entre o jovem e inexperiente assistente de direção e uma das mulheres mais sexy do mundo. Mais tarde o romance deu origem a dois livros sobre a semana histórica. Um deles é um diário dos momentos qu

FIQUE POR DENTRO: A história da Al-Qaeda Sinônimo de terror, a organização de Osama Bin Laden, se revelou ao mundo em 11 de setembro de 2001. Mas foi na década de 1970 que ela deu seus primeiros passos, combatendo os soviéticos com o apoio do Ocidente

Tudo começou no Afeganistão. Em 1979, quatro dias antes do ano novo, tropas soviéticas invadiram o país vizinho e deram início a um longo conflito que duraria dez anos. No começo, a população resistiu bravamente, mas a luta era desproporcional. O mundo ainda vivia a Guerra Fria e os países ocidentais, sob a liderança dos Estados Unidos, junto com os Estados árabes, apoiaram os  mudjahidins , um exército de afegãos maltrapilhos agrupados em uma aliança de sete partidos. Armas foram enviadas em profusão e conselheiros militares, disponibilizados para colaborar com a resistência. A ajuda atingiu a cifra de 600 milhões de dólares por ano. Todo esse mar de recursos era controlado pelo exército paquistanês. Pouco a pouco se formou uma corrente humanitária e financeira entre os países muçulmanos. Os militantes da organização Irmãos Muçulmanos - grupo egípcio fundado em 1928, considerado a semente do fundamentalismo islâmico - infiltraram essa rede, enviando voluntários. Assim, desembarcaram

FIQUE POR DENTRO:A mãe de todas as guerras Em 1948 eclodiu o primeiro conflito entre árabes e israelenses, com um saldo de cerca de 700 mil palestinos refugiados. Israel sempre negou ter responsabilidade pelas expulsões, mas novos documentos contam uma história diferente

A aprovação do plano da ONU de partilha da Palestina, no dia 29 de novembro de 1947, foi recebida com festa pelos judeus, que sonhavam com a criação de seu Estado. Já para os árabes, contemplados com a menor porção do território, aquele foi um dia de indignação. Não demoraram a eclodir conflitos entre as duas comunidades e, no início de 1948, a região se encontrava em plena guerra civil. A partir de janeiro daquele ano, voluntários de países árabes vizinhos começaram a chegar para montar um cerco aos judeus residentes em Jerusalém. O líder sionista David Bem Gurion organizou, então, uma força militar para enfrentar os árabes. Em 20 de abril Jerusalém foi liberada, e no dia 14 de maio Ben Gurion proclamou unilateralmente a fundação do Estado de Israel.  A reação foi imediata. Em 15 de maio a Liga Árabe, coalizão formada por Egito, Iraque, Jordânia, Líbano, Síria, Arábia Saudita e Iêmen, declarou guerra a Israel e começou a enviar tropas à Palestina. A guerra se estendeu até julho de

FIQUE POR DENTRO: Jesus nasceu em dezembro? O filho de Deus nasceu em uma gruta no último mês do primeiro ano da nossa era, em Belém. Foi visitado por três reis magos. Certo? Inteiramente errado!

Os evangelistas não mencionaram a data do nascimento de Jesus Cristo. Lucas informou que pastores estavam em vigília noturna, guardando o rebanho nos campos, atividades de primavera ou verão no hemisfério norte. Bispos dos primeiros séculos fizeram numerosas especulações; alguns aderiram ao 25 ou 28 de março, outros, ao 19 de abril ou ao 20 de maio. Convém saber que, até o século IV, os cristãos do Ocidente não comemoravam o nascimento de Jesus. Os do Oriente festejavam no dia 6 de janeiro a “manifestação” de Jesus na terra, chamada de “epifania do Senhor”. No mundo pagão do século III, o culto de Mitra, também chamado de “Sol Invencível”, adquiriu grande importância no mundo romano. O império promovia, todo dia 25 de dezembro, grandes festas e jogos em homenagem ao dies natalis (dia do nascimento) desse deus. No século seguinte, para se opor à popularidade desse deus pagão, a Igreja resolveu situar em 25 de dezembro o nascimento de Cristo, o novo “Sol Invencível”. Ou seja, tratou-se

PROFISSÃO :O trabalhador invisível Pesquisa mostra a exclusão social vivida pelos garis

Durante oito anos, o psicólogo social Fernando Braga da Costa, da Universidade de São Paulo (USP), vestiu um uniforme e, com a vassoura em punho, passou a participar do trabalho da equipe de limpeza do Instituto de Psicologia da mesma instituição. A experiência resultou na dissertação  Garis – Um estudo de psicologia sobre invisibilidade pública , na qual defende que, com frequência, a maioria das pessoas percebe o outro de acordo com o status social de seu trabalho.  O psicólogo optou por vestir-se de varredor de rua para vivenciar a situação psicológica desse grupo de trabalhadores. Ele notou que, de fato, essas pessoas foram tratadas como “invisíveis” por alunos, professores e outros profissionais que circularam pela universidade durante a pesquisa. “Conhecia muitas das pessoas, porém, todas passavam sem me olhar. Em determinado momento, um professor se aproximou e interrompi a varrição para cumprimentá-lo, debruçando-me sobre a vassoura. Ele não me notou. Chegou a esbarrar no me

EDUCAÇÃO:Projeto de lei quer unificar datas dos vestibulares de universidades públicas em todo o país

A Câmara analisa o Projeto de Lei 3012/11, do deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), que unifica as datas dos vestibulares de universidades públicas federais e estaduais. A data seria definida pelo Ministério da Educação. Segundo o deputado, o projeto corrige uma "grave distorção" no sistema brasileiro de ensino superior, que privilegia estudantes de famílias com renda maior, que podem pagar despesas de locomoção e hospedagem em diferentes cidades.Atualmente, cada universidade estabelece os dias de seus vestibulares, normalmente em data diferente da do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), usado por mais de 80 instituições públicas para selecionar estudantes. "A tendência será que os estudantes se candidatem para a instituição mais próxima do seu domicílio, pois contarão com apenas uma data para a realização do exame em universidade pública”, afirma Ribeiro. O parlamentar acredita que a unificação de datas de exames evitará o monopólio do acesso ao ensino superi

CINEMA : O Pastor