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Protestos, o Brasil mostra a sua cara RJ: Mais de 100 mil pessoas fazem protesto histórico no Centro

Rio - Policiais militares do Batalhão de Choque (BPChq) dispersaram os cerca de 200 manifestantes que ainda estavam em frente à Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) na noite desta segunda-feira, onde mais de 100 mil pessoas protestaram contra o aumento da tarifa dos ônibus na cidade, percorrendo diversas ruas da cidade.   De forma truculenta, os policiais reprimiram o grupo minoritário que ainda estava no local. Os PMs chegaram atirando bombas de gás e de efeito moral, além de efetuarem disparos de balas de borracha. Houve corre-corre e confusão e os manifestantes fugiram por ruas do entorno. Na confusão, pelo menos sete pessoas foram atingidas por spray de pimenta, pedradas, balas de borracha e armas de fogo.  No final da noite, o Palácio Guanabara foi cercado por grades e o policiamento foi reforçado. Além de agirem com violência para cima dos manifestantes, o Batalhão de Choque ainda advertiu parte da imprensa, ameaçando incitar cachorros contra repórteres. 

Protestos no Brasil é destaque na imprensa Internacional

  O dia em que  12 capitais brasileiras viraram palcos de protestos e mais de 230 mil pessoas foram às ruas pedirem mudanças  no país ganhou destaque em alguns dos principais portais jornalísticos estrangeiros — El País, The Guardian, BBC e New York Times. Os veículos procuraram falar sobre as causas dos protestos e apontaram, quase sempre, a insatisfação com problemas sociais e com o alto custo das obras da Copa das Confederações e da Copa do Mundo.  O   El País , da Espanha, disse que o Brasil vive as manifestações com maior adesão popular em décadas. Em uma longa reportagem, o periódico tentou explicar o que está acontecendo no país com base em entrevistas com manifestantes. "Dez dias, mais de 100 feridos e 230 detidos depois da primeira marcha, dezenas de milhares de pessoas se somaram às convocatórias do Movimento Passe Livre, que reclama acesso gratuito a transporte público. Mas agora as razões do protesto são mais amplas e ambiciosas", diz o El País. O  New York

Protesto, o povo mostra a sua cara em Brasília: Após cinco horas de ocupação das marquises do Congresso Nacional e de tentativas de invadir o interior da sede do Legislativo federal em Brasília, os manifestantes desocuparam o prédio por volta das 23h50 desta segunda-feira

Após cinco horas de ocupação das marquises do Congresso Nacional e de tentativas de invadir o interior da sede do Legislativo federal em Brasília, os manifestantes desocuparam o prédio por volta das 23h50 desta segunda-feira (17). Às 18h45, dezenas de manifestantes furaram o bloqueio da Polícia Militar e invadiram a área externa do Congresso , aos gritos de "a-ha, u-hu, o Congresso é nosso". Eles ocuparam a marquise onde ficam as duas cúpulas, a da Câmara e a do Senado. Segundo o tenente-coronel Maurício Gouvêa, que comanda a ação policial, o protesto terminou com dois policiais e um manifestante feridos e um carro da PM com vidros quebrados. "No final, o saldo foi positivio. Foi uma manifestação com vários momentos diferentes. Em alguns deles, a situação ficou muito tensa, mas a polícia soube conduzir com calma. Os manifestantes se excederam em vários momentos, 'tacando' água e tinta na polícia, mas a disciplina da tropa prevaleceu e con

Protestos, o povo mostra a sua cara em SP: Globo tira logotipo de microfones de seus repórteres

Temendo pela integridade física de seus repórteres, a Globo adotou uma estratégia inédita durante a cobertura das manifestações que acontecem em São Paulo nesta segunda-feira. Tanto o repórter Jean Raupp, que cobriu o evento para o "Jornal Nacional", como seu colega Fabio Turci, apareceram na Globo sem o chamado "cubo" no microfone. O cubo é aquela peça que fica logo abaixo do bocal do microfone, e onde todas as emissoras pintam seu logotipo. A coluna apurou que os carros usados pela emissora para levar os repórteres até os locais de manifestação também não tinham o logotipo da emissora. Repórter Fabio Turci segura microfone sem logotipo da Globo Até as 21h, uma parte dos manifestantes --estimados em 65 mil por volta das 18h pelo Datafolha, mas que aumentaram com o passar das horas-- queria se dirigir à sede da Globo, na Luiz Carlos Berrini. Desde a semana passada, postadores em redes sociais avisavam que a emissora seria um dos "alvos" d

Protestos, o povo mostra a sua cara em SP: Grupo derruba portão e tenta invadir a sede do governo paulista

Um grupo de manifestantes derrubou um dos portões de acesso ao Palácio dos Bandeirantes --sede do governo de São Paulo-- na noite desta segunda-feira durante o protesto contra o aumento dos transportes públicos. A polícia respondeu com bombas de gás lacrimogêneo, o que fez com que o grupo recuasse e não chegasse a invadir o prédio, de onde o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e secretários acompanham o protesto desde a tarde desta segunda-feira. "Não dá para segurar. O povo está revoltado", disse Caio Martins, membro do Movimento Passe Livre.  Ainda na frente do prédio, grupos de manifestantes se dividem entre pedidos de paz e cantos do hino nacional. Desde a chegada ao local, muitos manifestantes chutavam os portões e lançavam pedras em direção aos policiais, que ficaram do lado de dentro do palácio. Outros manifestantes, no entanto, tentavam acalmar as pessoas mais exaltadas. Durante todo o protesto, o movimento havia sido pacífico. Os cerca de 65 mil

Artistas protestam: Famosos protestam contra a violência policial em ensaio fotográfico

Ator Carmo Dalla Vecchia em ensaio de protesto contra violência policial Em fotos que fazem referência ao ferimento da repórter da Folha  Giuliana Vallone --  atingida por uma bala de borracha durante manifestação em São Paulo  --, diversos atores se mobilizaram pelas redes sociais e postaram fotos com os olhos roxos nesse domingo (16). Atriz Fernanda Rodrigues em ensaio de protesto contra violência policial Participaram da ação, chamada de "dói em todos nós" e idealizada pelo fotógrafo Yuri Sardenberg, Carmo Dalla Vecchia, Fernanda Rodrigues, Paulo Vilhena, entre outros. As fotos foram publicadas nos seus respectivos perfis na rede social Instagram. Ator Paulo Vilhena em ensaio de protesto contra violência policial "Acorda Brasil essa é nossa chance de mudar", publicou a atriz Thaila Ayalla na rede. Paulo Vilhena, marido Thaila, também se juntou à causa e em seu perfil o ator disse que a foto faz parte de mais uma manifestação entre tantas que

Protesto em SP, 200 mil confirmam presença em protesto: Em resposta à violência da PM, manifestantes preparam maior ato em São Paulo; Movimento Passe Livre (MPL) ganha força em página de rede social e promete quinto protesto esta segunda-feira (17)

     A cidade de São Paulo deve ser palco de novas manifestações nesta segunda-feira (17) contra o aumento das tarifas do transporte público. Usando as redes sociais como catalisador do protesto, o Movimento Passe Livre (MPL) marcou para as 17h, no Largo da Batata, na zona oeste, o quinto encontro. E poderá ser maior do que os anteriores devido ao confronto de quinta-feira (13), onde a  força imposta pela Polícia Militar gerou críticas e revolta  . Naquela noite, manifestantes se reuniram no centro para o 4º dia de protestos contra o aumento de R$ 0,20 na passagem de ônibus. A  PM prendeu mais de 200 pessoas  , a maioria antes do protesto começar, por  porte de vinagre   e outros objetos suspeitos. 5º protesto:  Secretário de Segurança convida Movimento Passe Livre para reunião na 2ª Leia mais:    Manifestantes vão filmar agressões para denunciar abusos da PM à corregedoria Neste domingo, o  secretário de Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella Vieira, convidou o Mov

A Volta da Repressão: Manifestantes de movimentos sociais voltam às ruas das grandes capitais e são reprimidos com uma truculência injustificável e desproporcional

Num país onde é frequente ouvir-se a queixa de que a sociedade sofre de profunda apatia, mostrando-se incapaz de mobilizar-se para defender seus interesses e encarar seus problemas de frente, a mobilização social de uma massa de estudantes e jovens trabalhadores de São Paulo deveria ser saudada como um exemplo de cidadania. Após quatro dias de protestos, contudo, surgiu em São Paulo uma situação hostil, assustadora e perigosa. Incapaz de atuar de forma preventiva, controlando as manifestações com métodos civilizados e fazendo uso consciente e responsável da força quando necessário, na última quinta-feira 13 a Polícia Militar de São Paulo retornou aos piores momentos de seu passado, quanto reprimia a população sob o regime militar para acuar e atacar militantes. Em meio à pancadaria, ocorreram 325 prisões e 105 pessoas ficaram feridas. Manifestantes foram alvejados com balas de borracha, bombas de gás e perseguidos pelas ruas da região central até tarde da noite. Atacados seletivamen