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Protestos, o Brasil mostra a sua cara no mundo: Veja a repercussão na imprensa internacional

       Os protestos da noite de segunda-feira (17) no Brasil foram destaque na imprensa internacional. Enquanto alguns jornais latino-americanos publicaram em suas edições de terça fotos na capa, as publicações europeias e americanas deram destaque na internet. Na capa de seu site global, o americano "The New York Times" informa sobre as milhares de pessoas que compareceram às manifestações e o caráter difuso das demandas. Como ilustração, a concentração de pessoas no Largo da Batata, em Pinheiros (zona oeste de São Paulo). O britânico "Guardian" colocou os protestos brasileiros como primeiro destaque, dando ênfase na reivindicação contra o alto custo de vida no Brasil. Na BBC, a foto é de um carro sendo queimado no centro do Rio, fazendo menção aos gastos para a realização da Copa do Mundo e da Copa das Confederações. O futebol também foi o principal enfoque dado pelo italiano "Corriere della Sera" e dos franceses "Libération&quo

Protestos, o Brasil mostra a sua cara no Brasil: Redes sociais contabilizam 79 mi falando sobre os protestos pelo paísl

Nos últimos dias, os protestos no Brasil foram praticamente o único tema presente no Twitter, Facebook e até mesmo no Youtube. Segundo reportagem do Estado de São Paulo, os compartilhamentos de conteúdos relacionados ao tema atingiram mais de 79 milhões de internautas até a noite de segunda-feira. O mapeamento foi realizado online pela empresa Scup.  Essa abrangência foi alcançada entre quarta-feira e as 21h de segunda.  O gestor de comunicação da Scup,  Eliseu Barreira Junior , disse que o  mapeamento das redes indica uma curva crescente das publicações sobre o tema desde quinta-feira, dia da manifestação marcada pela violência policial, alcançando ontem um pico de menções. Os termos mais citados foram "Protesto", "O gigante acordou", "Vem pra rua" e "Acorda, Brasil". O evento criado no Facebook para São Paulo teria mais de 270 mil adesões. No Rio teriam sido mais de 70 mil confirmações. fonte: http://tecnologia.terra.com.br/internet/redes-s

Protestos, o Brasil mostra a sua cara em SP: Temendo por repórteres e repercussão de cobertura, Globo explica postura no ‘Jornal Nacional’ e tira marca de microfones

Os muitos  protestos espalhados pelo Brasil  não pediam apenas melhor transporte público e o fim da PEC 37. Muitos dos manifestantes queixavam-se do tratamento dispensado pelas emissoras, especialmente a Globo, sobre o assunto. Nesta segunda-feira (17), parte dos participantes do movimento se dirigiu à sede da emissora com palavras de contestação. O episódio foi mostrado pelo “Jornal Nacional” em link ao vivo comandado por César Galvão. Surpreendentemente, o telejornal exibiu também uma espécie de editorial sobre o tema para garantir a isenção dos fatos que reporta. Patrícia Poeta reforçou a postura do jornalismo do canal e garantiu que tudo tem sido mostrado de maneira imparcial. “A TV Globo vem fazendo reportagens sobre as manifestações desde o seu início e sem nada a esconder. Os excessos da polícia, as reivindicações do movimento Passe Livre, o caráter pacifico dos protestos e, quando houve, depredações e destruição de ônibus. É nossa obrigação e dela não nos afastaremos. O di

Protestos,o povo mostra a sua cara RJ: pós quase sete horas de manifestação, o Batalhão de Choque da Polícia Militar encerrou o ato contra o aumento das passagens de ônibus no Rio de Janeiro, por volta das 23h45

Após quase sete horas de manifestação, o Batalhão de Choque da Polícia Militar encerrou o ato contra o aumento das passagens de ônibus no  Rio de Janeiro , por volta das 23h45 desta segunda-feira (17). O protesto, que reuniu 100 mil pessoas, começou pacífico, mas um pequeno grupo protagonizou atos de vandalismo, transformando o Centro da cidade num verdadeiro cenário de guerra. Sete pessoas foram baleadas com armas de fogo. Dez pessoas foram presas. Pouco antes de 1h, a Polícia Civil iniciou a perícia no prédio da Alerj.  (O   G1   acompanhou em tempo real as manifestações pelo país, em fotos e vídeos: veja relatos no   Brasil inteiro , em   São Paulo   e no   Rio .)  Um grupo menor com camisetas amarradas no rosto ateou fogo e depredou prédios históricos, como o Paço Imperial e a Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Pelo menos 27 pessoas, entre manifestantes e policiais, ficaram feridos. Durante o tumulto, cerca de 80 PMs se refugiaram no prédio da Alerj. O grupo saiu apenas

Protestos, o povo mostra a sua cara pelo Brasil: As manifestações desta segunda-feira (17) em diferentes cidades do país trouxeram gritos de guerra e cartazes especialmente contrários aos políticos e às obras da Copa do Mundo

                                                                                                                                              GRITOS DE GUERRA "Não é Carnaval, é Salvador caindo na real" (Salvador)                                                                       As manifestações desta segunda-feira (17) em diferentes cidades do país trouxeram gritos                   de guerra e cartazes especialmente contrários aos políticos e às obras da Copa do Mundo. Mas também houve citações ao Carnaval de Salvador, ao atacante Neymar e à hidrelétrica de Belo Monte. "A, e, i, a Dilma vai cair" (Curitiba) "Ei, Richa, abaixe a tarifa" (Curitiba) "Acabou o amor, isso aqui vai virar a Turquia" (Porto Alegre e Juiz de Fora) "São Paulo é meu amigo, estamos juntos contra o mesmo inimigo" (Porto Alegre) "O povo unido protesta sem partido" (Porto Alegre) "O povo acordou, o povo de

Protestos, o povo mostra a sua cara em SP: 65 mil pessoas, os protestos de hoje em São Paulo reuniram o maior número de participantes desde o movimento dos caras-pintadas pelo impeachment do presidente Fernando Collor

Com ao menos 65 mil pessoas, os protestos de hoje em São Paulo reuniram o maior número de participantes desde o movimento dos caras-pintadas pelo impeachment do presidente Fernando Collor, em 25 de agosto de 1992. Naquela ocasião, a Polícia Militar calculou em 350 mil os manifestantes que se reuniram no Masp, na avenida Paulista, segundo levantamento do banco de dados da  Folha . Houve concentrações com mais gente na cidade desde então, mas sem esse caráter de protesto, como a Marcha para Jesus, de junho de 2010, que segundo a Polícia Militar reuniu 2 milhões de pessoas, e a Parada Gay de 2005, que juntou 1,8 milhão. O Datafolha calculou em 250 mil pessoas o número de pessoas que se despediram do piloto Ayrton Senna, no velório dele em maio de 1994.  GOVERNO A Casa Militar do governo de São Paulo determinou por volta das 20h30 desta segunda-feira o fechamento do Palácio dos Bandeirantes --sede do governo estadual-- e proibiu os funcionários de deixar o local. É um protocolo de

Protestos, o Brasil mostra a sua cara RJ: Mais de 100 mil pessoas fazem protesto histórico no Centro

Rio - Policiais militares do Batalhão de Choque (BPChq) dispersaram os cerca de 200 manifestantes que ainda estavam em frente à Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) na noite desta segunda-feira, onde mais de 100 mil pessoas protestaram contra o aumento da tarifa dos ônibus na cidade, percorrendo diversas ruas da cidade.   De forma truculenta, os policiais reprimiram o grupo minoritário que ainda estava no local. Os PMs chegaram atirando bombas de gás e de efeito moral, além de efetuarem disparos de balas de borracha. Houve corre-corre e confusão e os manifestantes fugiram por ruas do entorno. Na confusão, pelo menos sete pessoas foram atingidas por spray de pimenta, pedradas, balas de borracha e armas de fogo.  No final da noite, o Palácio Guanabara foi cercado por grades e o policiamento foi reforçado. Além de agirem com violência para cima dos manifestantes, o Batalhão de Choque ainda advertiu parte da imprensa, ameaçando incitar cachorros contra repórteres. 

Protestos no Brasil é destaque na imprensa Internacional

  O dia em que  12 capitais brasileiras viraram palcos de protestos e mais de 230 mil pessoas foram às ruas pedirem mudanças  no país ganhou destaque em alguns dos principais portais jornalísticos estrangeiros — El País, The Guardian, BBC e New York Times. Os veículos procuraram falar sobre as causas dos protestos e apontaram, quase sempre, a insatisfação com problemas sociais e com o alto custo das obras da Copa das Confederações e da Copa do Mundo.  O   El País , da Espanha, disse que o Brasil vive as manifestações com maior adesão popular em décadas. Em uma longa reportagem, o periódico tentou explicar o que está acontecendo no país com base em entrevistas com manifestantes. "Dez dias, mais de 100 feridos e 230 detidos depois da primeira marcha, dezenas de milhares de pessoas se somaram às convocatórias do Movimento Passe Livre, que reclama acesso gratuito a transporte público. Mas agora as razões do protesto são mais amplas e ambiciosas", diz o El País. O  New York

Protesto, o povo mostra a sua cara em Brasília: Após cinco horas de ocupação das marquises do Congresso Nacional e de tentativas de invadir o interior da sede do Legislativo federal em Brasília, os manifestantes desocuparam o prédio por volta das 23h50 desta segunda-feira

Após cinco horas de ocupação das marquises do Congresso Nacional e de tentativas de invadir o interior da sede do Legislativo federal em Brasília, os manifestantes desocuparam o prédio por volta das 23h50 desta segunda-feira (17). Às 18h45, dezenas de manifestantes furaram o bloqueio da Polícia Militar e invadiram a área externa do Congresso , aos gritos de "a-ha, u-hu, o Congresso é nosso". Eles ocuparam a marquise onde ficam as duas cúpulas, a da Câmara e a do Senado. Segundo o tenente-coronel Maurício Gouvêa, que comanda a ação policial, o protesto terminou com dois policiais e um manifestante feridos e um carro da PM com vidros quebrados. "No final, o saldo foi positivio. Foi uma manifestação com vários momentos diferentes. Em alguns deles, a situação ficou muito tensa, mas a polícia soube conduzir com calma. Os manifestantes se excederam em vários momentos, 'tacando' água e tinta na polícia, mas a disciplina da tropa prevaleceu e con

Protestos, o povo mostra a sua cara em SP: Globo tira logotipo de microfones de seus repórteres

Temendo pela integridade física de seus repórteres, a Globo adotou uma estratégia inédita durante a cobertura das manifestações que acontecem em São Paulo nesta segunda-feira. Tanto o repórter Jean Raupp, que cobriu o evento para o "Jornal Nacional", como seu colega Fabio Turci, apareceram na Globo sem o chamado "cubo" no microfone. O cubo é aquela peça que fica logo abaixo do bocal do microfone, e onde todas as emissoras pintam seu logotipo. A coluna apurou que os carros usados pela emissora para levar os repórteres até os locais de manifestação também não tinham o logotipo da emissora. Repórter Fabio Turci segura microfone sem logotipo da Globo Até as 21h, uma parte dos manifestantes --estimados em 65 mil por volta das 18h pelo Datafolha, mas que aumentaram com o passar das horas-- queria se dirigir à sede da Globo, na Luiz Carlos Berrini. Desde a semana passada, postadores em redes sociais avisavam que a emissora seria um dos "alvos" d