Rolezinho: Encontros de jovens que começaram nos shoppings e começa a ganhar força, governos temem nova onda de protestos pelo país
No dia 13 de junho do ano passado, a reação exagerada da Polícia Militar a manifestações que pediam a redução das tarifas do transporte público em São Paulo serviu de estopim para que centenas de milhares de pessoas saíssem às ruas em todo o País. A atual truculência policial na repressão aos rolezinhos – encontros que jovens funkeiros promovem para se divertir em shoppings e que, algumas vezes, acabaram em tumulto e assaltos – pode levar a uma repetição desse cenário. Com a decisão liminar que alguns estabelecimentos conseguiram na Justiça para barrar esses eventos, multiplicaram-se na internet convocações para rolezinhos de protesto contrários à segregação e à discriminação contra os pobres em diversas capitais, entre elas Brasília, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Recife. Essas convocatórias preocupam as autoridades, que temem que o movimento represente uma continuação da onda de passeatas de 2013. Na terça-feira 14, a presidente Dilma Rousseff fez uma reunião de emergência por