RESISTÊNCIA Sírios recebem comida no campo de Kawergost, no Iraque. Metade dos refugiados é formada por crianças (Foto: Lynsey Addario/The New York Times) A matança sem fim já dura quase três anos. Na guerra civil síria, o ditador Bashar al-Assad ganhou força, e a oposição fragmentou-se em inúmeros grupos, muitos deles formados por extremistas islâmicos. Essa divisão provocou na semana passada um novo conflito, agora interno. Forças rebeldes atacaram, na cidade de Raqqa – única capital regional não controlada pelo governo –, o grupo fundamentalista Isis (Estado Islâmico no Iraque e no Levante, região que inclui a Síria), que também luta contra o regime de Assad. No Iraque, o Isis tomou o controle das cidades de Fallujah e Ramadi. Na Síria , estabelece por onde passa uma versão radical da charia, a lei islâmica, além de tomar sírios e estrangeiros como reféns. O que era uma guerra com apenas dois lados é hoje uma rede de conflitos muito mais complexa. Os esforços por um cessar-fog
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