Quando o Estado quer aumentar impostos , é sempre assim: há um apelo popular midiático pelo qual o gestor público pretende convencer os cidadãos de que o incremento tributário se dá em prol dos mais fracos, já que se tributa sobre uma classe supostamente privilegiada e endinheirada. Alguém ousaria dizer que a “luta de classes” está fora de moda, pelo menos para colocar “bons” e “maus” nos seus “devidos lugares sociais” no discurso político- demagógico? É exatamente o que acontece quando há cobrança de IPTU mais caro sobre sociedades empresárias, como se o custo não fosse ser repassado para ele, o verdadeiro contribuinte do sistema tributário nacional: o consumidor final, o Zé da Rua. De fato, quem estuda direito financeiro e tributário sabe que a carga tributária brasileira pesa, sobretudo, sobre o consumo de todos os cidadãos – do operário de salário mínimo ao executivo de multinacional – e não sobre patrimônio. É exatamente o que ocorre com um tema ainda pouco familiar à
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