O Parque do Ibirapuera, em São Paulo, recebeu, no último domingo de julho, um piquenique que parecia ter saído de um quadro do século XIX. Os rapazes estavam vestidos de cartola, relógios de bolso e cachimbos. As moças chegaram com cestos de flores. Suas saias eram longas, e os chapéus tinham abas largas. Nas toalhas bordadas estendidas no chão, taças de vinho, xícaras de chá e tortas doces. Um jovem circulava entre os presentes com uma bicicleta tipicamente vitoriana. Atraía olhares curiosos. “É a gravação de uma novela?”, perguntou uma senhora que passeava. A produção visual era digna de cenografia de cinema ou televisão. Tratava-se da quarta edição do Piquenique Vitoriano de São Paulo. O evento é organizado por fãs da vestimenta e da cultura da época vitoriana (1837-1914), que marcou o auge da monarquia britânica e de sua influência mundial. Os participantes se vestem a caráter e agem como se tivessem entrado numa máquina do tempo. O primeiro evento vitoriano ocorreu em Cu
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