No fim de semana, atletas de quatro equipes da Superliga masculina de vôlei entraram em quadra com narizes de palhaço em protesto contra o grave caso de desvio de recursos na Confederação Brasileira de Vôlei. A manifestação rendeu boas fotos, mas se a indignação com a corrupção na CBV parar por aí, o vôlei brasileiro perderá uma grande chance de se modernizar. O caso de corrupção na CBV é grave. Denunciado por Lucio de Castro, da ESPN Brasil, em fevereiro, na série Dossiê Vôlei, o esquema foi confirmado pela Controladoria-Geral da União . Segundo a CGU, até R$ 30 milhões foram desviados dos cofres da entidade durante a gestão de Ary Graça Filho, hoje presidente da FIVB, a federação internacional do esporte. A análise dos documentos pelo órgão federal mostrou que a CBV contratou, por cifras milionárias, diversas empresas de fachada que pertenciam a ex-diretores da entidade ou parentes de diretores. Os serviços nunca foram prestados e o dinheiro, em grande parte do Banco do
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