Pular para o conteúdo principal

Postagens

Novo Chevrolet Cruze chama para briga, Toyota Corolla e Audi A3 Sedan

A prática é comum nos EUA, mas até onde eu me lembre nunca tinha visto isso no Brasil. No lançamento do novo Cruze para a imprensa, a Chevrolet colocou não só diversas unidades do modelo à disposição dos jornalistas, mas também dois carros da concorrência: o líder de vendas da categoria, Toyota Corolla, e a referência de motor e acabamento do segmento, o Audi A3 Sedan, para serem avaliados nas mesmas condições que o Cruze 2017. A ousadia da marca mostra o quanto ela está confiante em seu novo produto. Mas, afinal, será que o novo Cruze chega com essa bola toda? Antes dos testes práticos, é preciso falar um pouco de posicionamento de mercado – e daí você vai entender o que o A3 Sedan estava fazendo lá na pista da GM. O Cruze de segunda geração chega atuando em duas frentes: na versão LT, já bastante recheada e tabelada a R$ 89.990, ele mira o Corolla XEi, versão mais vendida do best-seller da Toyota; a versão LTZ, de R$ 96.990, aponta para o Corolla Altis, versão topo de linha

Metalúrgicos da Mercedes e Ford paralisam produção em defesa do empregos no ABC

Cerca de 11 mil metalúrgicos na Mercedes-Benz e Ford, de São Bernardo, decidiram paralisar a produção por 24h durante a manifestação realizada na via Anchieta na manhã desta quarta-feira (01/06). O ato foi em defesa do emprego e a renovação dos programas que garantem a proteção dos postos de trabalho nas montadoras. Os trabalhadores começaram a se reunir na porta das respectivas fábricas no amanhecer do dia e, por volta das 7h30, seguiram em caminhada até a rodovia, sentido Litoral. Os dois grupos de metalúrgicos, sendo aproximadamente oito mil na Mercedes e três mil na Ford, se encontraram na via e seguiram com o protesto por quase duas horas. De acordo com o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques, o momento é de resistência e união dos funcionários em todas as fábricas pela renovação do PPE (Programa de Proteção ao Emprego) e outros mecanismos de garantia de trabalho. O presidente do Sindicat dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques, pontuou a

(PIB) Produto Interno Bruto cai ainda mais, 4,7% no acumulado em 4 trimestres

  A queda de 4,7% no Produto Interno Bruto (PIB) no acumulado em quatro trimestres até o primeiro trimestre de 2016, na comparação com período imediatamente anterior, é a maior da série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), iniciada em 1996. O quadro piorou em relação ao ano fechado de 2015, quando o recuo no PIB foi de 3,8%, o maior desde 1990. Levando em conta o acumulado em quatro trimestres, o consumo das famílias (-5,2%) e a formação bruta de capital fixo (FBCF, com -15,9%) também registraram os priores desempenhos da série iniciada em 1996, informou o IBGE. Indústria extrativa De acordo com o IBGE, o PIB da indústria extrativa recuou 9,6% no primeiro trimestre de 2016 ante igual trimestre de 2015. Trata-se da maior queda já registrada na série das Contas Nacionais Trimestrais, iniciada em 1996. Segundo o instituto, o desempenho da indústria extrativa foi afetado tanto pela queda da extração de minérios ferrosos quanto pelo recuo da extra

Temer, estupro, crise. De quem é a culpa afinal?

O debate político no Brasil virou uma troca de acusações. Acontece que atribuir culpa, embora seja uma tendência natural do nosso cérebro, raramente ajuda a resolver problemas. A culpa é dos petistas, que votaram no Temer para vice-presidente. Não, é de quem bateu panela, por enfraquecer a democracia e causar um golpe. A culpa pelo estupro coletivo de uma adolescente é de todos os homens. Não, não, a culpa é das mulheres, que se vestem desse jeito. Em meio ao noticiário pavoroso, é assustador notar o quanto do debate público está focado em estabelecer culpas. Isso não é surpresa – a mente humana funciona assim mesmo. Sempre que algo dá muito errado, nosso cérebro rapidamente tenta estabelecer uma relação de causa e consequência e encontrar alguma coisa para culpar. Trata-se de um mecanismo bem útil legado a nós pela evolução. Nossos tataravós das cavernas, quando viam alguém comer uma frutinha vermelha e cair duro e morto no chão, logo entendiam que a fruta tinha sido culpada e

O que a sociedade faz com as nossas jovens meninas

Antes de começar a ser problematizado na mídia, a erotização precoce de meninas e adolescentes já era estudada por Jane Felipe de Souza, professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Em 2002, ela cunhou o termo "pedofilização", a partir do qual analisa as contradições dentro de uma sociedade que, ao mesmo tempo que cria leis para proteger a infância e a adolescência, promove a espetacularização e sexualização dos corpos infantis. Conversamos com Souza sobre a problematização da sexualização precoce de meninas e como isso as afeta, tema da nossa  edição 299/junho , que está nas bancas. Leia a seguir: Na sua pesquisa você afirma que existem scripts, ou seja, ideias preconcebidas, do que se espera de um homem e de uma mulher antes mesmo de nascerem. O que compõe o script feminino? Esses scripts vão mudando de acordo com o tempo histórico. Exemplo: há 100 anos seria inimaginável que as mulheres chegassem a certos postos de tra

Redes marginais: o submundo do Facebook, do WhatsApp e do Youtube

Sendo uma atividade humana, o crime está onde o homem está — e, claro, está na internet. Sempre esteve, praticamente desde que a rede se tornou suficientemente rápida e extensa. Em abril passado, porém, uma novidade tecnológica, introduzida sem muito alarde, transformou a internet num terreno muito mais propício à criminalidade. Antes, o grosso de crimes como tráfico de armas, terrorismo e pedofilia ocorria na chamada  deep web , a internet profunda, tão complexa que poucas pessoas costumam acessá-la. A internet comum, essa que as crianças e os adolescentes usam todo dia, era lugar de alguma criminalidade, como tráfico de drogas e roubo de carros, mas de forma velada, cifrada, discreta. Agora, os bandidos se sentem cada vez mais seguros para atuar na internet comum, a internet de todos nós. E, para isso, servem-se de instrumentos também mais populares, como o Facebook, o WhatsApp e, com menor intensidade, o YouTube. A grande diferença está na nova tecnologia. Em 5 de abril, o

Estudantes brasileiros ganham estágio na NASA

Dois estudantes brasileiros terão uma oportunidade de ouro nos Estados Unidos: farão um estágio de verão na  NASA , a agência espacial norte-americana. Gabriel Militão, de Rio Claro (SP), e Flávio Maximiano, de Sorocaba (SP), são estudantes da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e estão estudando atualmente na Universidade de Cornell, em Nova York, pelo programa Ciências sem Fronteiras. Os dois disseram à assessoria de imprensa do Ministério de Ciência Tecnologia e Inovação do Brasil que estão muito empolgados com a oportunidade. Embora sejam amigos, os estudantes não foram selecionados para estagiar na mesma área.  Maximiano atuará na área de análise e banco de dados e Militão trabalhará com a plataforma de visualização 3D World Wind. Maximiano disse que uma das áreas de estudo que mais o deixou interessou no estágio é a de segurança do espaço aéreo, uma das incumbências da agência espacial dos Estados Unidos.  “Desde o ensino médio, sempre achei que [esse] poderia s