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Churrasco, queijo e ‘jegueterapia’, os jegues soltos no Nordeste

Dois anos após um promotor do Rio Grande do Norte ter feito um churrasco de jumento para incentivar o uso do animal como alimento, o Nordeste ainda tenta resolver o problema de jegues abandonados pelas estradas. Doações, abate legal, produção de queijo nobre, transporte de bananas, atração turística e até "jegueterapia": não faltam alternativas, mas nenhuma emplacou até agora. O lombo do jumento perdeu espaço no Nordeste para motos e máquinas agrícolas. A frota de duas rodas (?) no Brasil cresceu quase 600% desde 2003: 1,2 milhão para 6,9 milhões de veículos. Sem utilidade, o bicho foi sendo abandonado. Passou a circular solto em estradas, agravando o problema dos acidentes na região, que concentra 90% dos asininos (que incluem ainda burros e mulas) do Brasil. Não há estatísticas precisas sobre acidentes com jumentos no Nordeste. Os dados são organizados como "acidentes com animais", mas a Polícia Rodoviária Federal (PRF) assegura que a maioria envolve a

Sem um produto inédito na prateleira, a cartada da GM na versão de entrada, Onix Joy

A revolucionária escritora americana Rita Mae Brown diz que a definição de insanidade é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes. Ironicamente, do ponto de vista do marketing, a insanidade é não repetir exaustivamente a estratégia quando se sabe que o resultado final é positivo. Nos últimos anos a  GM  viu a Fiat se dar muito bem com o Palio Fire, um modelo veterano que continuou sobrevivendo ao lado do seu sucessor – vale lembrar que o Fire, responsável por aproximadamente 55% das vendas totais do Palio, ajudou o compacto a fechar como o carro mais vendido de 2014.  Viu também o Gol G4 conviver com o G5 por meia década e alcançar bons resultados como o produto mais em conta do portfólio da Volkswagen. Se a estratégia deu certo com os rivais, a GM resolveu seguir os passos e aprimorar a receita. É mais ou menos assim que surge o  Onix Joy , um carro que traz as  mudanças mecânicas  do Onix renovado, mas mantém o  design antigo  do modelo. FÁBUL

Temer quer a Previdência com gatilho para idade mínima superar 65 anos

Proposta prevê que o piso da idade para se aposentar aumente à medida que cresça a sobrevida da população; projeto também eleva o tempo mínimo de contribuição para se conseguir o benefício BRASÍLIA - A proposta de reforma da Previdência que o presidente Michel Temer tem em mãos prevê o aumento da idade mínima para além dos 65 anos fixados inicialmente. O texto, elaborado pela equipe técnica do governo, propõe um gatilho que permitirá aumentar o piso da idade à medida em que também subir o tempo médio de sobrevida (a quantidade de anos de vida depois da aposentadoria).  A “calibragem” evitaria a necessidade de discutir novos projetos de reforma previdenciária acompanhando o envelhecimento da população. Caberá a Temer a decisão de deixar ou retirar esse dispositivo. Os técnicos, porém, defendem o instrumento como necessário para que os efeitos da reforma, de alto custo político, sejam de longa duração.  O presidente já decidiu, porém, que a proposta de reforma só será enviada

Ayrton Senna testou 12 carros para Quatro Rodas, veja

Ayrton Senna da Silva tinha 24 anos quando estreou na Fórmula 1, em 1984. Pouco antes de fazer aniversário, deu um presentão a QUATRO RODAS: testou 12 nacionais no autódromo de Interlagos. Entre uma avaliação e outra, conferiu o desempenho de cada automóvel, repassou suas notas nos 14 itens e, claro, falou sobre a primeira temporada na F-1, que estava prestes a começar pela Toleman-Hart. "Não esperem vitórias. Se eu conseguir um quinto ou sexto lugar, já poderei me considerar realizado", afirmou. Mas Ayrton conseguiu muito mais que isso. Já em sua sexta prova na categoria, em Mônaco, ficou em segundo lugar. Na Inglaterra e em Portugal, terminou em terceiro. Seu talento foi logo reconhecido e, no ano seguinte, estava pilotando pela escuderia Lotus. A partir daí, todo mundo já sabe: numa das trajetórias mais gloriosas da F-1, sagrou-se tricampeão pela McLaren e transformou-se em mito do automobilismo mundial. O convite a Ayrton seguia uma tradição de QUATRO RODAS de

Justiça anula cinco júris populares do chamado massacre do Carandiru

Em agosto de 2013, alunos da Faculdade de Direito da USP fizeram um protesto no largo São Francisco pelos 111 mortos no massacre do Carandiru Três organizações ligadas à defesa dos direitos humanos no Brasil e no mundo condenaram a decisão do Tribunal de Justiça de  São Paulo  que  anulou cinco júris populares do chamado massacre do Carandiru ,  que consideram um "revés da Justiça". O episódio ocorreu em 2 de outubro de 1992, quando 111 presos foram mortos em operação da Polícia Militar na antiga Casa de Detenção do Estado. Os PMs tentavam controlar uma rebelião de detentos. Para as organizações Human Rights Watch,  Anistia Internacional e Conectas, a decisão da 4ª Câmara Criminal do TJ-SP favorece a impunidade. Na sessão, o relator do caso, desembargador Ivan Sartori, defendeu a absolvição de todos os 74 réus, alegando que três deles, ao longo dos júris, foram absolvidos. Também afirmou que não houve "massacre", mas "legítima defesa". Outr