A médica Ticyana D’Azambujja, 35, foi espancada por cinco frequentadores de um baile chamado Covid-19, após reclamar do barulho na casa vizinha ao seu prédio no Grajaú, Zona Norte do Rio, e quebrar o vidro do carro de um PM que estava na “Festa do Corona”. “Dois caras fortões me alcançaram. Um deles me enforcou, apertando meu pescoço até eu desmaiar. Cai no chão e pisaram nas minhas mãos. Quando acordei, estava com o pé de um cara de uns 100 kg no meu tórax”, relatou Azambujja à Folha, ao retornar do IML, no final da tarde desta segunda-feira (1o). A médica atua no front da pandemia no Hospital de Campanha Lagoa-Barra. Ela teve o joelho esquerdo quebrado, duas mãos contundidas, pescoço inchado e com marcas de enforcamento e hematomas nas pernas e nos pés. Entre os agressores está o dono do veículo danificado, um PM, identificado como Luis Eduardo Salgueiro, e a mulher dele. “Ela dizia que eu tinha mexido com a pessoa errada, esfregava a identificação de policial do marido na
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