O STF, através do “Inquérito do Fim do Mundo”, como o classificou Marco Aurélio Mello, continua firme em sua função de mimetizar o famigerado e medieval Tribunal do Santo Ofício, tendo no papel de Inquisidor Geral, que foi de Tomás de Torquemada, o ministro Alexandre de Moraes. O nome atribuído ao tenebroso inquérito justifica-se porque – ainda segundo Marco Aurélio – nele cabe tudo. Naquele inquérito, que subverte todo o Direito Processual pátrio, o STF faz as vezes de vítima, investiga (faz as vezes da Polícia), denuncia (assume o papel do MP) a si próprio, recebe a denúncia, constitui o processo e julga. A analogia com o Tribunal do Santo Ofício é perfeita. A bruxa da vez é o Deputado Daniel Silveira. Quanto a este deputado - é necessário afirmar, e aqui o faço – não nutro a mínima admiração, ou respeito, quer pelo seu nível intelectual ou pela sua ação política. Mas, que o mandato de prisão, expedido pelo Torquemada do STF, Alexandre de Moraes, é um aborto jurídico, não tenho a m