O plenário da Câmara dos Deputados rejeitou nesta terça-feira, 10, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do voto impresso auditável, de autoria da deputada Bia Kicis (PSL-DF). O texto precisava de 308 votos para ser aprovado, mas só alcançou 229. Dos 513 deputados, 448 votaram, 218 foram contrários e houve 1 abstenção.
Na semana passada, a comissão especial que analisava o tema já havia rejeitado o parecer favorável elaborado pelo deputado Filipe Barros (PSL-PR), mas o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), decidiu levar a PEC ao plenário.
A proposta previa a impressão de cédulas físicas conferíveis pelo eleitor independentemente do meio empregado para o registro dos votos em eleições, plebiscitos e referendos. Essas cédulas seriam “depositadas, de forma automática e sem contato manual, em urnas indevassáveis, para fins de auditoria”.
“A democracia do plenário desta Casa deu uma resposta a esse assunto, e, na Câmara, eu espero que esse assunto esteja, definitivamente, enterrado”, afirmou Lira após a rejeição.
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