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Vai treinar? 6 doenças que você pode pegar na academia e 6 dicas para evitar usando os aparelhos com segurança






Entra o verão, a história se repete: a estação quente faz muita gente correr para as academias em busca do corpo desejado (estima-se que o aumento de alunos chegue a 40% no fim do ano).

Essa corrida contra o tempo, claro, não é o ideal para saúde, tampouco surtirá resultados imediatos. Mas aqui a discussão será outra: como esse ambiente de malhação, sobretudo com um número maior de pessoas circulando, facilita a proliferação de fungos, vírus e bactérias transmissores de doenças?

“Todo local que existe um acúmulo de pessoas há uma maior possibilidade de transmissão de doenças infecciosas. Quando não há um contato direto, normalmente ocorre a transmissão de doenças respiratórias, como gripe, resfriado, sarampo.

Quando há certo tipo de contato, como nas academias que você toca em algo que outra pessoa também tocou, há mais risco de doenças infecciosas”, afirma o biomédico Roberto Figueiredo.

Recentemente, um vídeo viralizou no Tiktok trazendo a discussão à tona com um exemplo extremo. Uma brasileira mostrou como ficaram suas pernas depois de ela pegar uma infecção de pele na academia onde frequenta.

No vídeo, que teve mais de 1,8 milhão de visualizações, a jovem contou que estava com a imunidade baixa, pois havia acabado de tomar antibióticos para tratar de uma infecção urinária. Ela notou que surgiram pequenas bolinhas em suas pernas.
No entanto, com o passar dos dias, a quantidade vesículas foi crescendo e começaram a coçar. A menina achou que era uma alergia e foi procurar por ajuda médica.

Quando a alergista viu as lesões na pele, informou que se tratava de uma infecção e questionou a jovem onde ela tinha se deitado.

“’Só se foi na academia’, pensei, pois foi o único lugar que fui depois que cheguei de viagem e me lembrei do colchonete podre que me deitei para fazer abdominal. As bolinhas apareceram em maior quantidade dentro da perna. E eu tinha treinado perna dois dias antes, na cadeira adutora”, relatou a menina no vídeo.

Em dias mais quentes, as pessoas suam mais — aumentando a chance de contaminação dos aparelhos e colchões. O suor é uma resposta fisiológica do corpo para resfriá-lo.

A combinação umidade e temperatura elevada é propícia para proliferação de microrganismos que já existem na nossa pele e que são inofensivos em pequenas quantidades.

Esses fungos e bactérias ainda se aproveitam de restos da epiderme para se alimentar, potencializando ainda mais sua multiplicação. Essa “sopa” de microrganismos em ebulição pode ser espalhada pelos aparelhos através do suor.
Um patógeno que não faz mal a uma pessoa, pode acabar trazendo doença para outras a depender de como está o seu sistema imunológico.

A depender da estrutura da academia — as de bairro não costumam ter uma boa refrigeração — o ambiente abafado e úmido favorece ainda mais a proliferação de agentes nocivos.

Há medidas de segurança que você pode tomar para evitar ao máximo as contaminações. Entre elas, passar álcool gel sempre antes de tocar nos aparelhos e colchões e usar uma toalha sobre os aparelhos para evitar o contato direto da pele com a superfície do equipamento.

“No vestiário da academia e até mesmo debaixo do chuveiro, o indicado é sempre usar um chinelo para evitar o contato direto do pé com o chão potencialmente contaminado”, aconselha o dermatologista Luiz Gameiro, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Veja abaixo as principais doenças que podem ser transmitidas na academia. Ao perceber algum sintoma ou sinal, procure por um médico. Não se automedique.

Escabiose

A escabiose, popularmente conhecida como sarna humana, é uma parasitose causada pelo ácaro Sarcoptes scabiei variedade hominis. O contágio ocorre por contato direto com pessoa, roupas ou outros objetos contaminados. O problema causa bolhas no corpo que podem coçar. A cicatrização pode deixar manchas na pele.

Conjuntivite

A conjuntivite pode ter variadas causas — viral, bacteriana ou fúngica. Ela é caracterizada pela inflamação da conjuntiva, membrana transparente e fina que reveste a parte branca dos olhos e o interior das pálpebras.

“A transmissão sempre ocorre quando uma pessoa que está com essa infecção purulenta esfrega a mão nos olhos e depois passa em algum objeto. Aí uma outra pessoa coloca a mão sobre o local contaminado e leva aos olhos, gerando um novo processo de conjuntivite”, explica Figueiredo.

Verrugas

Existem verrugas virais, que são causadas pelo vírus do papiloma humano (HPV). O patógeno entra na pele por meio de pequenas lesões, desenvolvendo a verruga.

“Uma pessoa que tem uma verruga plantar, que aparece na palma da mão e é conhecida como olho de peixe, quando pega em uma barra da academia, potencialmente está disseminando aquele vírus. Quando uma outra pessoa for usar o mesmo aparelho, ela pode acabar sendo infectada. Não significa que será, mas há um risco”, detalha Gameiro.

Foliculites

Bactérias como a Staphylococcus aureus podem provocar infecções de pele, como as foliculites — inflamação que se inicia nos folículos pilosos. Ela é caracterizada pela formação de pequenas espinhas, de pontas brancas, em torno dos pelos. Elas podem coçar e deixar a pele avermelhada e sensível.

A transmissão pode ocorrer em contato com superfícies contaminadas com o pus que sai das bolhas.

Micoses

As micoses são causadas por fungos — existentes no ambiente e na própria pele humana — que se proliferam em áreas mais úmidas do corpo. A transpiração excessiva por conta da atividade física, somada ao aumento da temperatura e a fricção da pele em alguns aparelhos da academia é a combinação perfeita para a multiplicação desses microrganismos que fazem mal quando estão em grande quantidade.
As micoses normalmente causam coceira, escamação da pele e vermelhidão.

Banheiros e vestiários da academia, por exemplo, vivem molhados e normalmente não possuem sistema de refrigeração ou uma boa circulação de ar. Esse é um local propicio para o desenvolvimento dos fungos. Por isso, nunca ande descalço e sempre tome banho de chinelo nesses locais.

Doenças respiratórias

Quando a pandemia de Covid-19 começou a arrefecer, várias cidades liberaram a reabertura de academias, desde que os alunos e funcionários utilizassem máscaras. Isso porque as doenças respiratórias, como a Covid-19, são transmitidas pelo ar.

No entanto, há vírus (como o da gripe) que sobrevivem por algumas horas nas superfícies. Se alguém espirra sobre a mão e depois manuseia um aparelho, outra pessoa pode acabar se contaminando ao encostar no local e levar a mão ao nariz ou boca.

Dicas para quem vai malhar no verão
As altas temperaturas demandam cuidados específicos para quem vai praticar atividade física — principalmente se parte dela for realizada em ambiente externo. O professor de Educação Física Marcio Atalla faz algumas recomendações, como preferir o início ou o final do dia para realizar a atividade física e sempre se manter hidratado.

“Para quem antes era sedentário e vai começar a treinar agora, vale lembrar que é a regularidade que vai trazer resultados. Não entre nesses programas que prometem emagrecimento rápido. Se puder, faça seus exercícios sempre no mesmo horário, pois assim seu corpo se adapta a uma rotina. Se você conseguir criar um hábito, vai conseguir continuar fazendo atividade física quando a motivação do verão terminar”, finaliza Atalla.

Informações: O Globo

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