O envolvimento da empresária Mônica Leonardi, de 46 anos, com o café começou há quase 30 anos, nos intervalos das aulas da faculdade de química. Ela não queria se resignar a apenas assistir a elas e, desde muito jovem, estabeleceu o objetivo de ganhar o próprio sustento. Aos 17 anos, descobriu que poderia ganhar dinheiro com a revenda de café para bares e restaurantes de São Paulo . No início de sua empreitada, usava o porta-malas de seu carro, um Escort prata, para fazer o transporte da mercadoria, proveniente das fazendas de café da família Matarazzo, sobrenome a que está associada boa parte da história paulistana. Hoje, a memória desse período causa lágrimas na dona de casa Doralice Amadeu, de 61 anos, tia de Mônica. “Ela levava as sacas com os grãos moídos dentro do próprio carro”, diz Doralice, emocionada. Quase três décadas depois, a relação de Mônica com o mundo do café, da torrefação e das cafeteiras prosperou e acaba de gerar sua quarta empresa. Mônica quer populariz