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RESGATADO À HISTÓRIA: Na época em que as câmeras ficaram um pouco mais leves que as primeiras máquinas-caixote, vários fotógrafos profissionais passaram a circular pelas cidades brasileiras registrando instantâneos ou sequências de pessoas em ruas e avenidas. Depois, os ofereciam aos retratados. Eram registros como o do casal Armando e Nene Petrella, que podemos ver abaixo. Foi feito em janeiro de 1932 em uma rua de São Paulo.



Armando e Nene Petrella

Já as duas mulheres da próxima foto, levando o garotinho pelas mãos, foram flagradas na Praça do Correio, no centro de São Paulo. Ao fundo à direita, pode ser visto o famoso Edifício Martinelli.
Flagrante na Praça do Correio

Esses fotógrafos adoravam captar imagens de pedestres que caminhavam distraídos pelas ruas. Como o do cidadão abaixo, com seu terno, sua gravata-borboleta e seu cigarrinho na boca.
Pedestre anônimo de chapéu e gravata-borboleta
Retrato feito no Viaduto do Chá
E alguns pontos movimentados costumavam ser superdisputados por esses fotógrafos populares. Como o Viaduto do Chá, no centro paulistano. Logo após sua inauguração, em 1938, era grande o número de pedestres elegantemente trajados que transitavam com orgulho pelo novo símbolo do progresso de São Paulo. Um prato cheio, portanto, aos profissionais da imagem.
Na foto abaixo, podemos ver um anônimo cavalheiro de palheta e terno branco de linho passeando na década de 1930. Ao fundo à esquerda, vê-se o edifício-sede do antigo Automóvel Club, demolido para dar lugar ao atual Edifício Conde Prates.
Cavalheiro de terno branco de linho
E você? Também tem em casa algum desses instantâneos e quer vê-lo publicado no blog? Mande pra gente pelo e-mail blogalbumderetratos@gmail.com.
04.julho.2012 13:57:39

Carrões comerciais

Já falamos dos carrões de antigamente em outro post. E houve até polêmica nos comentários de leitores. Mas faltaram duas fotos que também merecem ser vistas. Elas mostram os veículos doAçougue Redentor e da Pharmácia S. Pedro. Infelizmente, as imagens não trazem anotações como data e local no verso, mas são bem interessantes.
Numa época em que automóvel estava relacionado a luxo, não era nada mau para o empresário mostrar que seu comércio também já tinha carro. E muitas vezes com motorista. Além de servirem para distribuir produtos aos clientes, os veículos carregavam funcionários e, de quebra, eram uma propaganda ambulante do negócio.
Carrro usado pelo Açougue Redentor

Pharmácia S. Pedro e seu automóvel
E você? Tem guardada em casa alguma imagem dos carros que circulavam em São Paulo e outras cidades brasileiras nas primeiras décadas do século passado? Mande pra gente pelo e-mailblogalbumderetratos@gmail.com e ela também será publicada.
Joaquim Justino e Maria Thereza, em 1863, no dia do casamento deles
Esta fotografia é uma das mais antigas que já recebemos. Foi enviada por João Bekman Alves e mostra seus bisavós Joaquim Justino Alves Ferreira e Maria Thereza da Conceição, no dia do casamento deles, em 1863. Na época, o noivo tinha 30 anos e a noiva, apenas 14. Segundo João, Joaquim foi um chefe influente do Partido Conservador e vereador de Franca, no interior paulista, ainda na época do Império. Era também um próspero agricultor – foi, por exemplo, um dos pioneiros do plantio do café na mesma cidade de Franca. Já Maria Thereza era herdeira da Fazenda Pouso Alto.
João conta também que uma parente distante dele tem uma fotografia do casamento de seus avós exatamente nesse mesmo cenário em 1867. E essa mesma parente contou que essas fotografias feitas em estúdios eram reveladas e reproduzidas nos Estados Unidos, utilizando o formato da moda da época – o cabinet portrait.
Se você também quiser ver fotos de sua família publicadas no blog Álbum de Retratos, basta enviá-las pelo e-mail blogalbumderetratos@gmail.com. O envio implica autorização para publicação, sem qualquer ônus às partes.
21.junho.2012 14:44:45

Multifotos

multifotos.jpg
As “multifotos” – poses em série copiadas no mesmo papel – eram um dos produtos oferecidos pelos estúdios de fotografia de antigamente.
Na imagem acima, a orgulhosa mamãe Nene Petrella posa com seus filhos mais velhos, Alberto e Edda, por volta de 1937, em São Paulo.
Garotinhos com roupas iguais posam para lambe-lambe na Praça da República
A Praça da República também já foi um ponto disputado pelos fotógrafos populares. Bem no centro da cidade, era ali, no antigo Largo dos Curros, que os paulistanos se divertiam até o século 19 com touradas e rodeios. Esse mesmo lugar já havia se chamado Largo da Palha, Praça dos Milicianos e Largo 7 de Abril. Em 1889, vereadores tentaram rebatizá-lo de Praça 15 de Novembro, mas, como já existia outro largo homônimo, recebeu enfim o nome atual: Praça da República.

Amigos retratados pelo lambe-lambe Guerra

Construída segundo padrões de urbanização europeus, em 1894 a praça ganhou o belo edifício de Ramos de Azevedo que por décadas abrigou a Escola Normal Caetano de Campos e hoje é a sede da Secretaria de Estado da Educação. Nos anos 1930, virou palco de manifestações históricas. As mais importantes ligadas à Revolução Constitucionalista. Na noite de 23 de maio de 1932, durante o governo de Getúlio Vargas, uma multidão se concentrou ali e resolveu tomar a sede da Legião Revolucionária, entidade tenentista transformada no Partido Popular Progressista. Foram dispersados à bala. O tumulto deixou quatro jovens mortos. Seus sobrenomes eram Martins, Miragaia, Dráuzio e Camargo. Surgia o M.M.D.C., movimento de papel decisivo na organização da guerra civil iniciada pelos paulistas em 9 de julho do mesmo ano e cuja sigla foi formada a partir das iniciais das vítimas.

Mãe e filha em um dos recantos da Praça da República

Em meados do século 20, a praça virou ponto de encontro de colecionadores. Principalmente após 11 de novembro de 1956, quando o filatelista Barros Pimentel fundou no local uma minifeira de selos, atraindo também colecionadores de moedas. Anos mais tarde, chegaram artistas plásticos e artesãos. Nos anos 1980, a importância política da República ressurgiu com o movimento Diretas Já! Mas a praça não perdeu sua colorida feira de arte e artesanato dos fins de semana.
Além da Praça da República, havia outros pontos disputados pelos lambe-lambes de antigamente. De alguns deles já tratamos em outros posts deste blog, como o Jardim da Luz e a o Parque da Aclimação. E você? Guarda em casa alguma foto em um desses locais e que vê-la publicada? Basta enviá-la para o e-mail blogalbumderetratos@gmail.com
07.junho.2012 14:34:53

Antes e depois

Praia Grande/ ANTES
Repare bem nessas duas fotos. São, na verdade, a mesma imagem, tirada na Praia Grande (SP) em 1923. A grande diferença entre elas é a qualidade. Enquanto a primeira mostra amassados, ranhuras e um pedaço faltando, a segura parece nova, com desenho e cores mais nítidas. Qual o segredo? 
Praia Grande/ DEPOIS
As duas fotos foram enviadas ao blog pela fotógrafa e artista plástica Beatriz Ricardo (www.olhares.com/Beatrizcricardo). Ela conta que, por meio do programa Adobe Photoshop, é possível recuperar fotografias antigas digitalizadas e eliminar rasgos, fungos e dobras, além de “trazer de volta” brilho e contraste.
“Digo ‘trazer de volta’ entre aspas, pois uma vez que a informação da imagem foi perdida perdeu-se para sempre”, explica ela, destacando que o trabalho de recuperação é feito após análise de alguns detalhes. “As regiões que circundam áreas danificadas, por exemplo, podem nos revelar a matiz, a saturação e a luminosidade das cores, assim como texturas dos elementos que a compõem. Dessa maneira, de uma forma coerente e com bom senso, as informações são recompostas.”
Vale lembrar que várias décadas atrás, bem antes da digitalização, fotógrafos antigos utilizavam uma técnica para “embelezar” seus retratos: a fotopintura. Mais do que recuperar fotos, no entanto, elas interferiam na imagem. Veja mais informações nos posts Fotopintura e A magia das fotopinturas.
05.junho.2012 18:21:25

Em Igarapava

Walace Balthazar da Silva nos enviou esta fotografia de quando era criança. Foi tirada em 1946 na cidade de Igarapava, no interior paulista, por seu pai, Francisco Balthazar da Silva, nos fundos da residência da família. A revelação foi feita no Foto Arima, estúdio da mesma cidade.
Walace, em Igarapava, em 1946.
Se você também quer ver sua foto de família publicada, basta enviá-la para o e-mailblogalbumderetratos@gmail.com.
 Charretinhas para crianças eram uma das atrações na Aclimação
Parque da Aclimação virou um espaço de lazer no fim dos anos 1930. Seu criador foi o médico Carlos José Botelho (1855-1947). Estudante em Paris, ele se impressionou com o Jardin d’Acclimatation – área que incluía zoológico, com aclimatação de espécies exóticas e centro de reprodução, seleção e hibridação de animais. Decidiu então fazer algo parecido no Brasil e, após voltar, comprou na zona sul paulistana o Sítio do Tapanhoin, na Aclimação.
Dono de um currículo invejável, ele foi, entre outras coisas, o primeiro diretor clínico da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, o construtor da Escola Agrícola Prática Luiz de Queiroz, em Piracicaba, e, como secretário da Agricultura, Viação e Obras Públicas do Estado de São Paulo, o responsável pelo início da imigração japonesa no Brasil.
Garotinho posa em cima de um camelo no então Jardim da Aclimação
A foto acima mostra uma grande curiosidade da história do Parque da Aclimação: os camelos. Por alguns anos, esses animais fizeram ali a alegria dos visitantes – sobretudo crianças – e, por tabela, de lambe-lambes que ganhavam dinheiro fazendo seus retratos. Como João Lucera, o autor dos dois primeiros retratos deste post, e Carvalho, responsável pela imagem abaixo de uma família. 
 Retrato de uma família feito pelo lambe-lambe Carvalho
Quer ler mais sobre a São Paulo Antiga? Confira o post sobre o Jardim da LuzNa Lapa, destaque para a foto de família de um antigo comerciante. Outras imagens enviadas por leitores também mostram cartões-postais paulistanos. Confira nos posts Cenários paulistanos e No centro de SP.
Família posa para o lambe-lambe Santhiago em 1921 no Jardim da Luz
Numa época em que o Ibirapuera sequer havia sido planejado, o parque mais badalado de São Paulo era o Jardim da Luz. Localizado no coração da cidade, ele foi por muitos anos o ponto de encontro favorito da alta sociedade paulistana. Por décadas, visitantes ali só podiam entrar de chapéu e paletó. Alinhados, rapazes não abriam mão da bengala e do cebolão – o relógio pendurado no colete. Tudo para combinar com os vestidos elegantes e borzeguins de camurça usados pelas senhoras. Não por acaso esse cartão-postal paulistano era um dos pontos mais disputados pelos lambe-lambes no começo do século passado.
Dois amigos
Parque mais antigo de São Paulo, o Jardim da Luz foi inaugurado em 1798, como Jardim Botânico. Em 1825, com o crescimento das exportações de café, a alta classe paulistana passou a importar novos gostos europeus. Entre eles, construir grutas e lagos em áreas públicas. Em 1860, o Jardim da Luz perdeu parte de suas terras para a Estação da Luz. No fim do século, mais áreas foram cedidas para a construção do Colégio Prudente de Morais e do Liceu de Artes e Ofícios. Mas restaramrelíquias, como o Coreto nº 2, de 1901, projetado pelo arquiteto Maximilian Hehl, o autor da Catedral da Sé.
Judith Masserano Ugliengo e Maria Basso Bottacin passeiam com peles pelo Jardim da Luz em 1913

No governo de João Teodoro (1872-1875), o jardim recebeu melhorias. Entre elas, um mirante de 20 metros erguido para ser um observatório e batizado jocosamente de “Canudo de João Teodoro”. Feita de tijolos ingleses, a construção começou a pender para o lado – como a Torre de Pisa – e acabou demolida em 1900. Em 1883, o jardim já havia ganhado iluminação elétrica. Foi numa noite de sábado, animada por bandas de música e show de fogos de artifício, em que quase três mil pessoas apareceram para prestigiar os caminhos iluminados por dez focos elétricos, arcos de gás e lanternas chinesas. No governo de Antonio Prado, prefeito da cidade de 1899 a 1910, o jardim recebeu mais melhorias, como novos bancos e calçamento. Foi sua época áurea.
 Chapéus faziam parte do figurino

Foto tirada no ateliê de L. C. Fattinnanzi

 Foto tirada no estúdio de L. C. Fattinnanzi
A composição dos retratos tirados nos estúdios de antigamente costumava ser cuidadosamente pensada – e variar segundo a preferência e a criatividade dos fotógrafos. Repare, por exemplo, nas fotos acima, feitas por L. C. Fattinnanzi, um dos profissionais italianos que trabalhavam em São Paulo no início do século passado. Não bastasse os vestidos e as botinhas das meninas cuidadosamente preparados para o instante da foto, vários objetos ajudam a formar a cena – a pose em cima da cadeira, os tapetes sob os pés, os vasos, cachorros, instrumento musical e outros objetos de decoração. 

Mão apoiada sobre um objeto de decoração do estúdio
As mãos eram fundamentais na composição. Muitas mulheres aparecem com elas na cintura, os dedos cruzados à frente do corpo, ou sentadas, com os punhos apoiados nos joelhos. Posar segurando objetos também era um “must”. Ramalhetes de flores – algumas flagrantemente artificiais –, guarda-chuvas (que podiam aparecer na foto fechados ou abertos) e livros (também fotografados abertos ou fechados) não podiam faltar como opção. Para as crianças, estúdios especializados costumavam oferecer triciclos, réplicas em miniatura de carrões, bolas, ursinhos, cavalinhos. O importante era fazê-las parar quietas para o instante da foto.
Criança em foto de estúdio
A expressão do rosto do fotografado é outro detalhe que merece observação atenta. O que se vê na maior parte das fotos deste blog – e nos retratos da época em geral – são fisionomias sérias e contidas. Ou ainda um semblante meditativo ou reflexivo. Poucos mostram sorrisos, talvez porque naquele tempo era preciso congelar a pose por mais tempo do que hoje para que fosse tomada a imagem. Vejam, por exemplo, as expressões desse casal de noivos. Certamente por recomendação do fotógrafo, não sorriem nem fixam o olhar diretamente na lente da câmera.  
Fisionomia séria do casal reflete hábito da época
O traje também era bem planejado. Ao contrário dos registros das ruas, que flagravam roupas de passeio, os figurinos de estúdio pareciam escolhidos especialmente para tirar a foto, sem descuidar do penteado e da pose. Como lembra Maurício Lissovsky, em seu Guia prático das fotografias sem pressa, “nas fotografias feitas em estúdio, homens, mulheres e crianças exibem suas melhores roupas ou aquelas de maior qualidade, disponibilizadas pelos fotógrafos, obrigando-nos a olhar para essas imagens com alguns cuidados. Em primeiro lugar, se a roupa exibida era a mais sofisticada ou rica que o portador possuía ou tinha acesso, constituía-se num traje de exceção: era a roupa da festa, da missa, das idas aos teatros ou das visitas às casas dos amigos”.
Algumas peças costumavam se repetir nas primeiras décadas do século: terno, gravata e sapatosgeralmente bem lustrados para homens, vestidos para mulheres. Vejam, por exemplo, os figurinos do retrato abaixo. Ele foi enviado por Marcos Craveiro e tem mais de cem anos. Segundo ele, que já colaborou em outros posts do nosso blog, trata-se de uma foto rara de seus bisavós (em pé, à direita). Foi tirada no dia do noivado deles, em 1907. À esquerda estão sua tataravó Justina e o marido.
Bisavós e tataravós de Marcos Craveiro
Se você também quer ver fotos de sua família publicadas neste blog, basta enviá-las para o e-mailblogalbumderetratos@gmail.com. O envio implica automaticamente autorização para a publicação gratuita das imagens, sem qualquer ônus às partes.

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