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BBB 2015, 18 jornalistas ficaram confinados por 90 minutos a convite da TV Globo


O jornalista Daniel Castro no palco da eliminação de Big Brother Brasil, cenário é a fachada de uma casa

RESUMO: Dezoito jornalistas viveram uma 'Experiência BBB': durante 90 minutos, ficaram confinados na 'casa mais vigiada do Brasil', conferindo detalhes da nova decoração, agora 'retrô', e especulando sobre o uso dos ambientes. Editor do Notícias da TV, Daniel Castro conta o que viu e o que viveu: lá dentro, as pessoas logo perdem a noção de tempo e de que estão sendo filmadas
Por DANIEL CASTRO, em 14/01/2015 · Atualizado às 11h12
Encrustrada em uma extremidade do Projac, vista de fora a casa de Big Brother Brasil não lembra em nada uma casa de verdade. É um conjunto de galpões de alumínio, feios, improvisados há 14 anos ao pé de uma montanha na zona oeste do Rio de Janeiro. A entrada (ou saída), onde Pedro Bial recebe os eliminados, lembra a garagem de um galpão com fachada cenográfica _tão cenográfica que as janelas são telões de LED.
Por dentro, a casa é aquilo que o telespectador já conhece. Uma ampla cozinha com sala de jantar, uma sala de estar e dois quartos. No quintal de grama sintética, uma piscina. Neste ano, a academia de ginástica deixou a área externa, ao lado do palco das festas, e migrou para o mezanino, dentro da casa. De longe, a cozinha e a piscina são os lugares mais aprazíveis. 
Neste ano, a casa está com uma decoração "retrô", seguindo a proposta de sintetizar os 14 anos de existência do programa. A sala recebeu revestimento que parece cimento queimado e alguns quadros. O piso da cozinha lembra pátina. Sobre os armários e na pia, dezenas de vasos com ervas (manjericão, alecrim, tomilho, cebolinha, sálvia). O confessionário tem um telão de LED ao fundo e uma poltrona quadrada de camurça, forte candidata a entrar na lista dos produtos mais desejados da CAT, a Central de Atendimento ao Telespectador.

Jornalistas brindam com champanhe na entrada na casa de Big Brother Brasil: Uhuuuu

Ontem (13), a Globo levou um grupo de 18 jornalistas para viver uma "Experiência BBB". Como se fossem participantes do reality show, que estreia na próxima terça (20), os jornalistas tiveram que entrar na casa apenas com a roupa do corpo. Câmeras, canetas, celulares e blocos de anotação ficaram do lado de fora _também para evitar o vazamento indesejado de imagens.
Na entrada, fomos "microfonados" (o microfone deste ano é novo, parece um colar). Na entrada, muitos "uhus" irônicos e uma descoberta: a grama do quintal, neste calor, incomoda pés descalços, de tão quente. Fomos recebidos com champanhe e um bolo na despensa.
Os repórteres logo se espalharam pelos quartos, cozinha e área externa da "casa mais vigiada do Brasil". Jornalistas se jogaram sobre as camas. Uns até experimentam a sensação de ficar debaixo do edredon durante alguns segundos. O excesso de cor em um dos quartos, predominantemente laranja, chama a atenção de uma repórter: "Deve ser para estressar os participantes".
Um segundo quarto, quase todo azul, tem um banheiro individual. Uma jornalista fica intrigada. Fica a imaginar que a casa poderá ser dividida em dois grupos, como em anos anteriores. Uma colega, que se identifica como "ruim", sugere que o ambiente funcione como uma prisão. Para ela, os participantes deveriam ser trancados lá dentro, sem poder circular pela cozinha.
Como os telespectadores já sabem, banheiros com privadas são ambientes separados dos chuveiros. Os boxes de banho são expostos (de propósito). Mas o que pouca gente sabe é que existe câmera até no banheiro em que se fazem as tais necessidades fisiológicas. Uma Go-Pro, pequena câmera famosa pela lente grande-angular, captura tudo o que se move lá dentro. A Globo diz que esses equipamentos não estão ligadas no switcher, a sala de controle de todas as imagens da casa. Seriam câmeras de segurança, para detectar se alguém passa mal (ou faz algo impróprio lá dentro).
Na cozinha, sala e quartos, o ar é muito frio. Tão frio que os óculos embaçam quando se abre a porta e se depara com o verão carioca "in natura". A piscina é um oásis. Alguns jornalistas, como este que vos escreve, não resistiram e se jogaram na água (a Globo avisou que poderíamos levar roupas de banho). Mico. Mas "Experiência BBB" sem piscina do BBB não é "Experiência BBB", certo? Uhuuu!

Daniel Castro nada na piscina do BBB: 'Experiência BBB' sem piscina não é 'Experiência BBB'

No confinamento, mesmo com a objetividade que norteia um repórter (a busca de informações), a gente se esquece logo de que está sendo filmado e ouvido o tempo todo. Então, na cozinha, as coleguinhas logo manifestam suas obsessões por ordem e limpeza. Nenhuma louça restou suja na casa. Fui repreendido por uma jornalista por deixar um recipiente com peito de peru fora da geladeira, sobre a mesa. Ah, se eu votasse no paredão... Seria a primeira, por falta de afinidade, claro.
O Big Fone (agora estilizado como um orelhão inglês) tocou duas vezes. Jornalistas, como bbbs, saíram correndo, se atropelando, mas não havia mensagem nenhuma. Frustração. Estavam loucos para mandar alguém direto para o paredão. Não teve eliminação, mas uma repórter de São Paulo aproveitou que estava perto do Big Fone e encenou uma imagem "clássica" do BBB. No quintal, ajoelhou e gritou: "Obrigado, Brasil!".
O tempo era curto. Logo fomos chamados para falar com Pedro Bial e Rodrigo Dourado, o novo diretor-geral do reality show. A entrevista, claro, foi via televisor da sala. O áudio falhou uma vez. "Ah, isso nunca aconteceu", brincou Bial, irônico. A entrevista foi rápida, talvez tenha durado uns 20 minutos. Muitas perguntas deixaram de ser feitas. Os jornalistas foram embora satisfeitos com a experiência, mas queriam mais, talvez um dia inteiro de confinamento e acesso ao quarto do líder (que foi negado). Minha primeira pergunta lá fora? "Que horas são?".

Daniel Castro na nova cozinha de Big Brother Brasil: 'Vou te mandar para o paredão'


O jornalista DANIEL CASTRO viajou a convite da TV Globo.

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