Vice Presidente da GM no Brasil, Marcos Munhoz, não
informou o número de funcionários dispensados
(Foto: Reprodução / TV Vanguarda)
informou o número de funcionários dispensados
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O vice-presidente da General Motors (GM) no Brasil, Marcos Munhoz, descartou nesta terça-feira (11) reverter as demissões na unidade de São José dos Campos, interior de São Paulo.
Em entrevista a TV Vanguarda, ele não confirmou o número de funcionários dispensados e afirmou que só vai negociar futuros investimentos com o Sindicato dos Metalúrgicos quando a greve, iniciada nesta segunda-feira (10), acabar.
De acordo com a GM, os cortes atingiram todas as sete fábricas que funcionam na unidade de São José dos Campos. O vice-presidente da GM no Brasil, Marcos Munhoz, não informou o número de funcionários dispensados e disse que as demissões serão revertidas futuramente. "A unidade de São José tem sete fábricas dentro dela. Nós não fizemos um processo de que 'x' pessoas precisariam sair da empresa. Nós fizemos um levantamento de quantos funcionários cada unidade precisaria para gerir o negócio", disse Munhoz.
Para a empresa, a continuidade dos serviços em São José dos Campos está relacionada com a redução de custos "É uma fábrica integrada no nosso sistema. Não passa para mim a hipótese que a gente vai ter que fechar a unidade, mas nós já fechamos unidades dentro daquela unidade", disse."O que eu vejo é que nós temos as vezes discussões de um ponto de vista filosófico. Nós temos respeito pelo funcionário, mas nós temos a vida real e ela é focada na competitividade. Se você não for competitivo, perde negócio. Se você pegar a fábrica de São José nos últimos 15 anos nós fomos perdendo competitividade. Então, competitividade não é uma palavra usada como forma de intimidação, essa é a vida real. Tem que se achar o equilíbrio entre as noções filosóficas e a realidade do consumidor", disse.
Para o sindicato, o retorno ao trabalho, sem que as demissões sejam suspensas, é inaceitável para os trabalhadores. Na manhã desta terça, trabalhadores da GM fizeram uma nova assembleia no pátio da empresa e a maioria votou pela manutenção da paralisação.
As demissões começaram neste sábado (8), pelo menos 250 funcionários já procuraram o sindicato com o telegrama informando sobre o desligamento. Mas o sindicato acredita que o número de demitidos seja muito maior.
Investimentos
O vice-presidente da GM também explicou o investimento que a empresa pretende fazer no Brasil, de R$ 13 bilhões. O investimento deve chegar em 2017, quando a GM espera uma reação do mercado automotivo. "Nosso mercado é muito vinculado à compra através de crediário. Os juros estão altos e eu creio que isso deve começar a diminuir em algum momento do ano que vem. Acredito que a retomada será a partir de 2017, com juros menores e aí teremos uma inflação menor. Por isso o nosso investimento é voltado para novos produtos em 2019", disse.
O vice-presidente da GM também explicou o investimento que a empresa pretende fazer no Brasil, de R$ 13 bilhões. O investimento deve chegar em 2017, quando a GM espera uma reação do mercado automotivo. "Nosso mercado é muito vinculado à compra através de crediário. Os juros estão altos e eu creio que isso deve começar a diminuir em algum momento do ano que vem. Acredito que a retomada será a partir de 2017, com juros menores e aí teremos uma inflação menor. Por isso o nosso investimento é voltado para novos produtos em 2019", disse.
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