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Entrevista: Luiz Moan presidente da Anfavea fala de crise, governo e preço do carro

Anfavea (83)






Na TV ligada num canal de notícias, a cobertura de mais uma manifestação nas ruas do país – desta vez, por acaso, favorável ao governo. São 17h de uma quinta-feira cheia na agenda do presidente da Anfavea, Luiz Moan, quando ele interrompe a atenção na televisão para nos receber em sua sala, na sede da entidade no bairro de Moema, zona sul de São Paulo. Encerrando seu mandato à frente da associação que reúne as principais montadoras do país, o executivo (que também é diretor de assuntos institucionais da General Motors) revela, numa conversa franca, a visão das marcas sobre o atual momento de crise – e quando enxerga uma saída para o setor
CARPLACE: Como foram esses três anos de Anfavea?
Moan: Eu sabia que pegaria um momento de crise. As crises do setor automotivo são cíclicas, elas normalmente acontecem a cada sete anos. E já havia passado sete anos sem crise, então eu sabia que iríamos ter dificuldades. Não, porém, a crise que estamos enfrentando. Isso porque não foi uma crise de mercado, puramente econômica, mas sim uma crise politica que não somente contaminou a economia. Uma crise que, com a polarização da sociedade e brigas ideológicas e partidárias, onde ninguém pensou no Brasil, nos levou à esse momento de dificuldades. Hoje temos uma queda de mercado devido à queda de confiança. Não há perspectiva de retomada neste momento, não enquanto as questões políticas não forem ultrapassadas.
Dentro da Anfavea, fizemos uma nova gestão administrativa, com melhora no corpo de funcionários. Hoje nós temos condições suficientes para realizar os estudos que precisamos internamente aqui na casa. Formamos uma massa crítica para termos estudos que serão usados em diversas gestões futuras. Na parte externa, barramos muitos projetos de leis que poderiam onerar o preço do automóvel, e muitas vezes com itens não importantes para o consumidor. E o principal: unimos a cadeia produtiva. O setor automotivo está unido, as entidades conversam. O trato é, sempre que for possível, tentar o consenso. Hoje conseguimos posições consensuais do conjunto de entidades que trabalham em prol do setor, como, por exemplo, a Abeifa (associação das importadoras), com a qual fazemos diversos trabalhos em conjunto.
CP: E o que gostaria de ter feito e não foi possível?
Moan: Num período de três anos, fiz mais do que imaginava. O que não consegui, apesar do contato com todas as entidades, foi encontrarmos uma posição única para o Brasil. Nós sabemos que, sempre que se polarizam as ideias, você tem consequências que não se consegue prever. Alguns pensamentos iniciais não foram feitos pensando-se no Brasil. Infelizmente, não foi possível fazer a convergência necessária para não deixar a política contaminar a economia brasileira.
CP: Como executivo de montadora, você investiria hoje no Brasil?
Moan: Investiria, sim, porque o potencial do mercado é muito grande. Primeiro, temos que tirar esse mito de que o jovem não quer mais o automóvel. Uma pesquisa recente da OICA (sobre Imagem Global e Reputação da Indústria Automobilística) mostrou que o automóvel continua sendo objeto de desejo dos jovens. O que mudou é que a propriedade deixou de ser importante. A ideia atual é sobre compartilhamento, na qual o automóvel passa a ser um serviço que você tem à sua disposição. No Brasil, ainda temos uma taxa de cinco habitantes por veículo. Não vamos para o nível dos EUA, que é de um pra um, mas pegando a Europa ocidental, temos dois habitantes para cada veículo. Aqui precisaríamos adicionar 60 milhões de veículos para atingir o nível europeu. Ou seja, mesmo na Europa com esse papo de que “não preciso de automóvel”, há um carro para cada duas pessoas. Então, tenho certeza que nosso mercado vai continuar crescendo. Passada a crise, estaremos mais fortes, porque estamos fazendo um ajuste nos custos estruturais, estaremos mais prontos.
CP: Investiria em qual tipo de veículo?
Moan: Investiria naquilo que o brasileiro deseja: veículos ambientalmente mais corretos, melhor eficiência energética, maior segurança passiva e ativa, e conectividade, que hoje é indispensável. Estamos no caminho certo. Tenho certeza que vamos, a cada ano, reduzir os gaps em relação ao carro lá de fora. Claro que temos um nível de renda diferente. Mas, ao oferecer esses itens como opcionais, já dizemos que o veículo pode ter essas tecnologias, então é uma questão de você se dispor de fazer o investimento. A maioria dos carros brasileiros já está preparada para ter todo o tipo de “features” e equipamentos lá de fora. Esse gap será reduzido.
Fábrica Chery Jacareí (SP)
CP: Certo, mas há fábricas que se instalaram no Brasil com essa promessa de mercado crescente e hoje estão produzindo 200 carros/mês… 
Moan: O nível da capacidade ociosa é um perigo. Estamos atualmente utilizando apenas 50% da capacidade da indústria automotiva brasileira, enquanto para ser sustentável teríamos de estar em torno de 85%. É difícil, traz dificuldades à própria sobrevivência, mas o que nos ajuda é novamente a expectativa de mercado. Sabemos que o potencial do mercado brasileiro é enorme. Por enquanto, eu louvo a atitude da Honda, que não abriu a fábrica de Itirapina (que seria sua segunda planta de automóveis no país e está suspensa por enquanto), até por proteção aos funcionários da unidade de Sumaré. Para quê abrir uma nova fábrica e ampliar a capacidade produtiva neste cenário? Melhor esperar mesmo.
O grande receio é que, se não houver um indicativo num futuro muito próximo, de que em médio prazo a produção vai voltar a reagir, aí você tem que tomar medidas drásticas como empresa para não prejudicar suas finanças. Hoje todos estamos procurando esse sinal de melhoria. Num passado recente, negociamos com o governo o PPE (Programa de Proteção ao Emprego), para permitir manter os postos de trabalho com redução de custo e produção. E o layoff (suspensão temporária do contrato de trabalho com pagamento) hoje é apoiado inclusive por sindicatos, que diziam que nunca aceitariam tal medida. Temos ainda o caminho das exportações, que é o caminho que estamos fazendo hoje, porque o objetivo é aumentar a produção. Mas precisamos ter novos sinais daqui para frente.
Fábrica da Honda
CP: Não houve precipitação do Governo em incentivar a instalação de tantas novas fábricas no país prometendo um mercado que, na prática, está muito longe da realidade?  
Para um mercado de 4 milhões de unidades/ano, se não tiver produção aqui, a balança comercial quebra. Não vamos gerar renda. A escolha, que muitas vezes uma parte dos brasileiros não se dá conta, é por geração de empregos e renda. Sem isso, você não tem uma nação. E a principal indústria que pode machucar isso é a automotiva. Nós começamos lá na seringueira, lá na mina de carvão, lá na extração do petróleo, é uma das cadeias mais longas do setor industrial. A responsabilidade de todo governo é gerar emprego. 
Se nós olharmos o desenvolvimento do mundo, vemos que alguns setores específicos mexem mais com o desenvolvimento. Se você pegar o setor automotivo, quais são os países realmente desenvolvidos que não têm montadora? Quais estados norte-americanos sem montadora são fortes? Se você quer saber, importar automóvel é muito melhor para a montadora, dá muito mais dinheiro. Quando os importados chegaram aqui, nos anos 1990, um Suzuki Swift (hatch compacto) era mais caro que um Monza.
Fábrica da Chevrolet em Gravataí - RS
As fábricas agora estão todas presentes aqui, daqui a pouco teremos a Land Rover… Hoje a BMW está aqui, a Mercedes está aqui, a Audi… Estão todas gerando emprego e renda. São Bernardo do Campo (SP) era um mato quando as primeiras montadoras (VW e Ford) começaram a vir. Alimentação na fábrica quem começou foi a indústria automotiva. Plano de saúde quem inventou foi a indústria automotiva. Gravataí (RS), onde a GM foi produzir (fábrica dos atuais Onix e Prisma), não tinha cinema, não tinha shopping, não tinha hotel… Hoje tem cinema, tem shopping, tem mercado de rede, e isso sem aumentar a população. Eram 150 pedidos de instalação de empresas ao ano quando a GM chegou por lá, hoje são 1.000 pedidos por mês! E Betim (MG), o que era Betim antes da Fiat? Em São Caetano do Sul (SP), cidade com maior IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do Brasil, 55% da arrecadação da cidade é atividade da GM (que tem sede e fábrica no local). Se passarmos só a importar, acaba tudo isso.
Isso é importante de explicar porque muitas vezes as pessoas pensam que automóvel é que nem futebol, todo muito acha que entende. Os leitores do CARPLACE me batem nos comentários das reportagens, mas é fundamental que a gente consiga transmitir esse tipo de visão. Hoje tem fábrica no Brasil só para produzir peça de carros que já saíram de linha, isso é respeito ao consumidor.
Fábrica - Mercedes-Benz - Iracemápolis
CP: A crise atual pode afetar a chegada de novos modelos e novas tecnologias?
Moan: Não vejo o menor risco das empresas não continuarem a modernizar seus produtos porque elas sabem que quem parar de investir no nosso setor, em médio prazo, estará fora do mercado. Mesmo perdendo dinheiro, é preciso investir. Só que precisamos de um sinal de melhora da economia brasileira para poder aprovar os investimentos. Claro que no investimento em capacidade produtiva você pode ter uma restrição, mas em novos modelos, não.
CP: Há ideia de quando será retomado o crescimento nas vendas? E a sonhada produção de 5 milhões de veículos por ano?
Moan: Primeiro, temos que parar de cair. Pegamos o patamar mais baixo do ano passado e projetamos o mercado de 2016. Nisso, a previsão era cair em média 7,5%. A expectativa bateu certinho com a média diária de vendas em janeiro e fevereiro. Março era para crescer, mas não aconteceu. Então, acredito que somente no último trimestre do ano é que teremos uma previsibilidade melhor do mercado.
CP: Há pouco mais de um ano você disse que um VW Gol poderia custar R$ 20 mil se não fossem os impostos. Quando podemos ter uma efetiva redução no preço do carro brasileiro?
Moan: Isso ainda vai demorar por uma única razão: o ajuste fiscal completo no Brasil ainda vai levar muito tempo. Somente quando o ajuste fiscal for completado, estiver consolidado, é que o governo da época vai poder pensar que, ao reduzir os impostos, ele acaba ganhando mais. Há diversas teorias sobre isso. Mas o nosso próprio consumidor atrapalha quando diz que a redução não é repassada a ele. Nós repassamos integralmente as reduções ao consumidor. Na redução integral do IPI, entre 2012 e 2013, vendemos 1,5 milhão de veículos a mais e o governo deixou de arrecadar 5 bilhões de IPI. Mas de ICMS e PIS COFINS ele arrecadou 13,1 bilhões a mais, ou seja, um ganho líquido de 8,1 bilhões! Outra coisa: o automóvel é um dos poucos bens que você continua pagando imposto ao longo de sua vida. Você compra uma cadeira, paga o imposto sobre ela e acabou. O carro você pega na loja, para no posto e já está pagando imposto. Depois, no ano seguinte é IPVA, tem as revisões…. Em 2013, o setor automotivo foi responsável por 45 dias da arrecadação total de impostos do Brasil.
Fotos: Divulgação

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ELAS

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