Para construir seu mundo, Lorrana não usou dinheiro. Depois de assistir a dois documentários sobre economia colaborativa, em 2011, trocou algumas horas de sono por um rascunho do projeto. Aos 20 anos, era estudante de Direito e de relações públicas no Paraná, prestes a se formar e sem saber o que faria no futuro. “Os jovens têm um pouco de desencanto com a economia tradicional”, diz. “O consumo em si não é o único jeito, nem o melhor, de ter prazer na vida, no longo prazo. É bem melhor valorizar as experiências.” Seu projeto, uma mistura de rede social e mural de anúncios, ganhou o nome Bliive – trocadilho com a palavra “believe” (acreditar, na tradução do inglês).
No mundo criado por Lorrana Scarpioni, todos são igualmente ricos.Cada indivíduo tem um capital inicial de 24 horas. Ao investir essa riqueza, renovável diariamente, mas também valorizada por todos, é possível vender e comprar trabalho. Uma hora de aula de inglês vale tanto quanto uma hora de organização de guarda-roupas, que vale tanto quanto uma hora de leitura de histórias para idosos. Mais que diplomas, importa o que você sabe e se dispõe a fazer – e a avaliação de quem experimentou. “As pessoas não entendem o valor que têm”, diz Lorrana. “Não entendem quanto têm para compartilhar ou quanto podem oferecer à vida dos outros.”
Para construir seu mundo, Lorrana não usou dinheiro. Depois de assistir a dois documentários sobre economia colaborativa, em 2011, trocou algumas horas de sono por um rascunho do projeto. Aos 20 anos, era estudante de Direito e de relações públicas no Paraná, prestes a se formar e sem saber o que faria no futuro. “Os jovens têm um pouco de desencanto com a economia tradicional”, diz. “O consumo em si não é o único jeito, nem o melhor, de ter prazer na vida, no longo prazo. É bem melhor valorizar as experiências.” Seu projeto, uma mistura de rede social e mural de anúncios, ganhou o nome Bliive – trocadilho com a palavra “believe” (acreditar, na tradução do inglês).
O governo do Reino Unido acreditou no mundo de Lorrana, em 2014, ao premiá-la com uma bolsa do programa de aceleração de projetos Sirius. Com o incentivo, ela e seis colegas estudaram um ano na Escócia. A Universidade Stanford lhe deu um mês de estudos nos Estados Unidos. A Fundação Estudar deu a ela outra bolsa de estudos no exterior, como prêmio do concurso Jovens Inspiradores. OInstituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) a escolheu um dos dez brasileiros mais inovadores com menos de 35 anos. Mais de 120 mil pessoas, de 122 países, acreditaram no mundo de Lorrana, ao entrar na rede social. “Certa vez, contratei uma caminhada. Vi o pôr do sol do alto de uma montanha e aprendi a fotografar as estrelas”, diz Bianca Pinheiro, usuária do Bliive desde 2014, “doadora” de aulas de inglês. “Quanto eu pagaria por uma experiência dessas? E, se tivesse dinheiro envolvido, não teria o mesmo valor.” Com a visibilidade conquistada pela rede social, gratuita e sem anunciantes, Lorrana vende versões corporativas para empresas.
O governo do Reino Unido acreditou no mundo de Lorrana, em 2014, ao premiá-la com uma bolsa do programa de aceleração de projetos Sirius. Com o incentivo, ela e seis colegas estudaram um ano na Escócia. A Universidade Stanford lhe deu um mês de estudos nos Estados Unidos. A Fundação Estudar deu a ela outra bolsa de estudos no exterior, como prêmio do concurso Jovens Inspiradores. OInstituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) a escolheu um dos dez brasileiros mais inovadores com menos de 35 anos. Mais de 120 mil pessoas, de 122 países, acreditaram no mundo de Lorrana, ao entrar na rede social. “Certa vez, contratei uma caminhada. Vi o pôr do sol do alto de uma montanha e aprendi a fotografar as estrelas”, diz Bianca Pinheiro, usuária do Bliive desde 2014, “doadora” de aulas de inglês. “Quanto eu pagaria por uma experiência dessas? E, se tivesse dinheiro envolvido, não teria o mesmo valor.” Com a visibilidade conquistada pela rede social, gratuita e sem anunciantes, Lorrana vende versões corporativas para empresas.
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