Por causa da coluna da semana passada, sobre a decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Marco Aurélio Mello de soltar o ex-goleiro Bruno, leitores questionaram minha indignação pelo interesse de alguns clubes de contratá-lo. Perguntam se uma pessoa não deveria ter a oportunidade de voltar ao trabalho depois de ser reabilitado. De fato, as cadeias estão cheias de ladrões de galinha, que merecem uma segunda chance, mas que estão presas há mais tempo do que Bruno e provavelmente continuarão por lá.
Particularmente, não acredito em reabilitação de gente que corta o marido com uma motosserra e coloca dentro de malas ou que é, no mínimo, conivente com quem pica uma garota e dá para os cachorros comer, dilui o corpo em ácido ou seja lá o que fizeram com o cadáver de Elisa Samudio.
Não dá para acreditar na reabilitação de alguém que foi condenado a 22 anos e três meses, ficou menos de 1/3 do tempo preso, saiu da cadeia e a primeira declaração foi: "Independente (sic) do tempo que eu fiquei também, eu queria deixar bem claro, se eu ficasse lá, tivesse prisão perpétua, por exemplo, no Brasil... não ia trazer a vítima de volta".
fonte: folha de S Paulo
Comentários