Montadora aumenta piso salarial de R$ 1.600 para R$ 1.700, reduz PLR e adicional noturno e quer flexibilizar outras regras; trabalhadores decidirão amanhã
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Após seis reuniões de negociação entre General Motors e Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, as 28 propostas iniciais da montadora foram condensadas em 10 itens, que serão levados para assembleias com os trabalhadores da fábrica, nesta quarta-feira.
Os empregados estão recebendo as propostas divulgadas pelo sindicato para análise e posterior votação.
Segundo a entidade, a GM quer a aprovação integral do pacote para viabilizar um novo projeto de veículo na fábrica de São José. A GM chegou a colocar a unidade entre as ameaçadas de fechamento.
PROPOSTAS.
O piso salarial de R$ 1.600 proposto em janeiro pela GM subiu para R$ 1.700 para os novos contratados. O piso seria reajustado gradativamente até 2020.
A empresa, que pedia o fim da estabilidade para lesionados, voltou atrás e mantém a garantia de emprego. Aos novos contratados, ela quer aplicar a legislação vigente.
Propõe ainda a renovação de acordo de flexibilização, com jornada de 12 x 36, terceiro turno e acordo de folgas anuais.
A montadora também quer mudanças no pagamento da PLR (Participação nos Lucros e Resultados), que poderia chegar a R$ 14,7 mil se todas as metas fossem alcançadas em 2018.
Para 2019, a GM quer pagar parcela única de R$ 7.500, depois R$ 12,6 mil em 2020 e 2021, valores acrescidos da inflação acumulada de cada período.
A montadora quer zerar o aumento de 2019 e no lugar pagar um bônus de R$ 2.500. No ano seguinte, a proposta é reajuste de 60% da inflação acumulada e abono de R$ 1.500 mil. Em 2021, 100% da inflação.
Outra proposta é reduzir o pagamento do adicional noturno para 27% neste ano e 20% em 2021, igual percentual para as novas contratações.
A GM quer excluir o limite de 29 horas extras por mês e 275 horas por ano na fábrica de São José.
Propõe ainda reduzir o auxílio previdenciário (valor pago pela GM ao trabalhador afastado por acidente ou doença) de quatro para dois meses, e durante uma única vez no ano.
As propostas, que já recebem críticas de trabalhadores da montadora nas redes sociais, serão levadas a votação em assembleias com os dois turnos da fábrica nesta quarta-feira.
fonte: O Vale
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Após seis reuniões de negociação entre General Motors e Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, as 28 propostas iniciais da montadora foram condensadas em 10 itens, que serão levados para assembleias com os trabalhadores da fábrica, nesta quarta-feira.
Os empregados estão recebendo as propostas divulgadas pelo sindicato para análise e posterior votação.
Segundo a entidade, a GM quer a aprovação integral do pacote para viabilizar um novo projeto de veículo na fábrica de São José. A GM chegou a colocar a unidade entre as ameaçadas de fechamento.
PROPOSTAS.
O piso salarial de R$ 1.600 proposto em janeiro pela GM subiu para R$ 1.700 para os novos contratados. O piso seria reajustado gradativamente até 2020.
A empresa, que pedia o fim da estabilidade para lesionados, voltou atrás e mantém a garantia de emprego. Aos novos contratados, ela quer aplicar a legislação vigente.
Propõe ainda a renovação de acordo de flexibilização, com jornada de 12 x 36, terceiro turno e acordo de folgas anuais.
A montadora também quer mudanças no pagamento da PLR (Participação nos Lucros e Resultados), que poderia chegar a R$ 14,7 mil se todas as metas fossem alcançadas em 2018.
Para 2019, a GM quer pagar parcela única de R$ 7.500, depois R$ 12,6 mil em 2020 e 2021, valores acrescidos da inflação acumulada de cada período.
A montadora quer zerar o aumento de 2019 e no lugar pagar um bônus de R$ 2.500. No ano seguinte, a proposta é reajuste de 60% da inflação acumulada e abono de R$ 1.500 mil. Em 2021, 100% da inflação.
Outra proposta é reduzir o pagamento do adicional noturno para 27% neste ano e 20% em 2021, igual percentual para as novas contratações.
A GM quer excluir o limite de 29 horas extras por mês e 275 horas por ano na fábrica de São José.
Propõe ainda reduzir o auxílio previdenciário (valor pago pela GM ao trabalhador afastado por acidente ou doença) de quatro para dois meses, e durante uma única vez no ano.
As propostas, que já recebem críticas de trabalhadores da montadora nas redes sociais, serão levadas a votação em assembleias com os dois turnos da fábrica nesta quarta-feira.
fonte: O Vale
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