O Ministério Público Federal (MPF) decidiu não prosseguir com o acordo previamente considerado com a Jovem Pan, reativando, assim, o processo que visa à revogação da concessão da emissora. A informação sobre o término das negociações foi enviada ao 6º Juizado Cível Federal de São Paulo, onde o MPF acusa a rede de veiculação de "notícias falsas" e de incitar ataques à democracia em 2022.
O foco do pedido de cassação pelo MPF incide apenas sobre três estações de rádio da Jovem Pan, apesar da presença da marca também na televisão. A sede da Jovem Pan, localizada em São Paulo, e suas filiais em outras regiões do país, formam a base de sua operação em FM.
A juíza Denise Aparecida Avelar decidiu reativar o caso a partir da solicitação do MPF, que estava suspenso desde outubro do último ano para permitir as negociações entre as partes.
"Diante da finalização das tratativas de acordo sem êxito, ordeno a continuidade do processo", determinou a juíza, estabelecendo um novo prazo para manifestação da União Federal.
A Jovem Pan mantinha expectativas positivas de alcançar um acordo com o MPF, mas divergências impediram a conclusão das negociações. Uma das exigências do MPF era que a emissora divulgasse, durante quatro meses, mensagens com informações oficiais sobre a confiabilidade do sistema eleitoral, repetindo-as ao menos 15 vezes ao dia, no intervalo entre 6h e 21h.
Informações: Jovem Pan/https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/56037/processo-que-pode-cassar-concessao-da-jovem-pan-e-retomado
Comentários