Roberto Justus
O ano era 1970, o som era Beatles e Rolling Stones, e Roberto Justus, aos 15 anos, ainda não sabia que queria ser publicitário. "Era um fim de tarde e eu estava em casa com meus amigos. Tinha um aparelho para tocar fitas cassetes, que era mais moderno que LP", lembra Justus sobre a foto ao lado. "Desde aquela época, eu já era o liderzinho da turma, tinha personalidade forte."
O primeiro emprego só viria três anos depois, como estagiário na construtora do pai. A empresa foi vendida em 1979 e ele teria de trabalhar em outro negócio da família, ligado à pesca, no norte do País. "Era só o que me faltava trabalhar com isso a três mil quilômetros de São Paulo", brinca. Cursando Administração, resolveu entrar como sócio em uma agência de publicidade, em 1981. "Eu lia muito, fazia curso de marketing, achava que era o negócio do futuro", conta.
O "negócio do futuro" o levou a se tornar apresentador de tevê. "Quando me ligaram da Record, perguntei o que eu tinha a ver com aquilo. Disseram que eu era o maior empresário da publicidade, tinha boa aparência e que era conhecido do público, por causa de relacionamentos. Aceitei porque achei que era um modo de ajudar as pessoas." O programa, O Aprendiz, estreou em 2004 e está na sexta edição, agora com universitários disputando R$ 1 milhão e estágio em uma das agências de Justus.
Roberto Justus, aos 15 anos: ele se tornaria "aprendiz" na empresa do pai, três anos depois
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