Cerca de 300 pessoas, segundo estimativa da Polícia Militar, protestam na noite desta segunda-feira na avenida Paulista, na região central de São Paulo, contra a morte do menino boliviano Brayan Yanarico Capcha, 5.
O protesto começou por volta das 18h30 e acontece na frente do Consulado-Geral da Bolívia em São Paulo. Por volta das 20h, a pista sentido Paraíso estava totalmente bloqueada na altura do número 1.400. O corpo de Brayan embarcou para a Bolívia na tarde desta segunda-feira. Ele deve chegar a La Paz por volta das 19h (horário boliviano) e depois seguirá para o interior do país, onde a família do menino morava antes de vir para o Brasil. O enterro da criança está programado para amanhã (2)
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Os pais do menino também viajaram acompanhando o corpo, com a ajuda do Consulado-Geral da Bolívia e da companhia aérea. Segundo consulado, o casal não retornará ao Brasil e os tios do menino que ainda vivem no Brasil estão traumatizado e também devem voltar ao país natal.
Natural da província de Omasuyos, a família de Brayan chegou ao Brasil há cerca de seis meses. Vieram a convite de um tio da criança para trabalhar como costureiros na casa onde ocorreu o crime. Ontem, a polícia apreendeu um adolescente, que seria o terceiro suspeito do crime a ser encontrado. Outros dois jovens --Paulo Ricardo Martins, 19, e Felipe dos Santos Lima, 18-- foram reconhecidos por testemunhas e presos no sábado (29).
O autor do disparo, no entanto, foi identificado como Diego Rocha Freitas Campos, 20, condenado por roubou e foragido da Justiça. A polícia ainda não o localizou.
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