O vídeo de uma abordagem feita pela Polícia Militar a uma dona de casa de 44 anos, m Taubaté (SP), tem repercutido nas redes sociais. Internautas e a mulher alvo da açã consideraram a abordagem truculenta. A Polícia nega ter havido irregularidade.
O registro, feito na Rodoviária Velha no último domingo (5), mostra três policiais em volta da mulher que grita para que eles tirem as mãos dela.
O caso teria começado depois que a dona de casa Adriana Couto – a mulher abordada pelos PMs – pediu a uma mulher que estava sentada que desse lugar a uma idosa que estava em pé. O pedido deu início a uma discussão.
O caso teria começado depois que a dona de casa Adriana Couto – a mulher abordada pelos PMs – pediu a uma mulher que estava sentada que desse lugar a uma idosa que estava em pé. O pedido deu início a uma discussão.
Veja o vídeo;
“Ela [a mulher sentada] disse que era para eu cuidar da minha vida e junto com outras três foi chamar a polícia para mim. Ela disse aos policiais que eu tinha chamado ela de negra, o que não é verdade”, conta Adriana. Uma base da polícia está instalada na rodoviária.Ela contou que, em seguida, os policiais a teriam a cercado e dado voz de prisão. “Em determinado ponto eles me jogaram no chão e cheguei a urinar de dor. Estou machucada em diversas partes do corpo. Eu estava gritando porque estava pedindo que a abordagem fosse feita por uma policial, por uma mulher”, disse.
O fim do vídeo mostra que os policiais imobilizaram Adriana, um deles segurando pela cabeça. “Depois desse trecho me levaram para a delegacia. Acabei desacatando os policiais e por isso meu marido teve que pagar fiança de R$ 800”, contou.
Outro lado
A Polícia Militar informou por meio de nota que a ação foi “totalmente legitima e dentro da legalidade”. Segundo a PM, a mulher estava agressiva e havia ofendido as vítimas de maneira racista, proferindo palavras de baixo calão.
Com a chegada dos policiais militares, a mulher teria começado a xingar os policiais, quando foi necessário chamar apoio. Foi solicitado que ela acompanhasse os policias militares até a delegacia, mas ela resistiu e por isso foi dada voz de prisão por injúria racial, desacato, resistência e ameaça contra as vítimas. Ela foi liberada após o pagamento de fiança.
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