O Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté informou que negocia medidas para minimizar os impactos do possível fechamento de um turno de produção na unidade da Volkswagen na cidade. Segundo o sindicato, cerca de 1.400 funcionários seriam afetados pela medida e precisariam ser remanejados nos outros dois turnos da fábrica. A empresa não comento o assunto até a publicação desta reportagem.
Nesta terça-feira (6), a montadora anunciou ademissão de 800 funcionários da fábrica Anchieta em São Bernardo do Campo (SP).
De acordo com o diretor financeiro do Sindicato dos Metalúrgicos, Milson Antunes, a entidade e a montadora já discutem o possível fechamento do terceiro turno na empresa e o destino de cerca de 1,4 mil trabalhadores. "O que sabemos é que, depois de fevereiro, talvez não precise mais do terceiro turno na empresa. Seria o fim do terceiro turno e estamos discutindo o remanejamento da mão-de-obra", afirma. A entidade destacou, no entanto, que não há ameaça de demissões.
Segundo Antunes, a entidade negocia o aproveitamento dos trabalhadores em outros turnos da fábrica para assegurar parte dos postos na unidade. "Esse ano deve ser melhor para a indústria automobilística do que no ano passado. Estamos discutindo novos produtos em Taubaté e acredito que não terá o mesmo impacto que no teve no ABC paulista", disse.
Mercado
A unidade da Volkswagen em Taubaté produz os veículos Gol e Voyage e, desde o ano passado, iniciou a produção do Up!. No segundo semestre de 2014, a montadora já havia colocado parte dostrabalhadores em férias coletivas durante dez dias.
De acordo com o diretor financeiro do Sindicato dos Metalúrgicos, Milson Antunes, a entidade e a montadora já discutem o possível fechamento do terceiro turno na empresa e o destino de cerca de 1,4 mil trabalhadores. "O que sabemos é que, depois de fevereiro, talvez não precise mais do terceiro turno na empresa. Seria o fim do terceiro turno e estamos discutindo o remanejamento da mão-de-obra", afirma. A entidade destacou, no entanto, que não há ameaça de demissões.
Segundo Antunes, a entidade negocia o aproveitamento dos trabalhadores em outros turnos da fábrica para assegurar parte dos postos na unidade. "Esse ano deve ser melhor para a indústria automobilística do que no ano passado. Estamos discutindo novos produtos em Taubaté e acredito que não terá o mesmo impacto que no teve no ABC paulista", disse.
Mercado
A unidade da Volkswagen em Taubaté produz os veículos Gol e Voyage e, desde o ano passado, iniciou a produção do Up!. No segundo semestre de 2014, a montadora já havia colocado parte dostrabalhadores em férias coletivas durante dez dias.
(Correção: O G1 errou ao afirmar que o sindicato quer atrair a produção de uma nova transmissão e um novo motor para Volks em 2015. A informação foi corrigida às 15h20)Além dos postos na Volkswagen, o sindicato também tenta assegurar os empregos na Ford de Taubaté. Na fábrica, mais de 160 funcionários estão com os contratos de trabalho suspensos até o fim de março. "Temos a garantia até março para negociar novos produtos e uma série de outras coisas que possam garantir esses empregos e o futuro da fábrica", afirma Antunes.
General Motors
Em São José dos Campos, os trabalhadores da General Motors entraram em férias coletivas nesta segunda-feira (5) e só retomam as atividades no dia 19 de janeiro. Devido ao recesso de fim de ano, toda a linha de produção da empresa está paralisada desde a segunda quinzena de dezembro. Segundo o sindicato da cidade, os trabalhadores também estão apreensivos com o cenário para este ano, já que cerca de 800 funcionários da GM estão com contratos suspensos até fevereiro.
"A gente está vendo que as grandes montadoras estão procurando jogar tudo nas costas dos trabalhadores. Temos um pessoal em layoff, que tem retorno garantido por acordo, mas diante de uma situação dessas [das 800 demissões na Volkswagen] não se sabe né. Não podemos admitir uma situação dessas [fazer demissões mesmo com acordo por estabilidade]", afirma o secretário-geral do sindicato, Luiz Carlos Prates, conhecido como Mancha.
Outro lado
O G1 procurou no fim da manhã desta terça-feira (6), a Volkswagen, a General Motors e a Ford para comentar a situação das unidades do Vale do Paraíba e aguarda um posicionamento das empresas.
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