A General Motors e o nosso Sindicato se reuniram novamente para discutir a situação dos trabalhadores em lay-off.
A montadora apresentou nova proposta para evitar os cortes, mas manteve o congelamento dos salários neste ano. A principal novidade da proposta foi a mudança nas regras da estabilidade.
Para o trabalhador que já tem doença profissional nada muda, mas os que vierem a enfrentar problemas de saúde devido à função terão 42 meses de estabilidade. Novos funcionários, que entrarem após a assinatura do acordo e vierem a ter doença profissional, não terão garantia de emprego.
No caso de acidentes de trabalho, a empresa continuará sem poder demitir.
As partes também não chegaram a um acordo sobre as condições elencadas pela empresa para aceitar a criação do novo período de lay-off a partir de 8 de abril.
Mas alguns itens foram alterados pela montadora desde a contraproposta apresentada pelo sindicato na reunião realizada na semana passada. Entre eles está a compensação do banco de horas um sábado por mês; não repor a inflação nos salários deste ano, repor 60% no próximo ano e o restante depositar em forma de abono junto com a PLR, e voltar a indexação ao normal em 2018.
“Os itens que não queremos discutir são a redução do adicional noturno de 30% para 25% e a retirada da estabilidade por doença de trabalho para os futuros admitidos na empresa”, comentou o nosso vice-presidente, Francisco Nunes.
A empresa sugeriu que o novo período de lay-off seja de cinco meses, prorrogáveis por mais três.
Para dar sequências às negociações, a empresa e o sindicato marcaram nova reunião para esta terça-feira (22/03), às 9h, para tentar chegar a um acordo.
Para dar sequências às negociações, a empresa e o sindicato marcaram nova reunião para esta terça-feira (22/03), às 9h, para tentar chegar a um acordo.
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