Com todos os cuidados que as montadoras têm hoje no processo de pintura, ainda há o risco de os carros apresentarem problemas de ferrugem? - Sandra M. Barijan de Vasconcellos, Sumaré (SP).
A corrosão é uma inimiga poderosa. Apesar de nos últimos quinze anos terem diminuído consideravelmente, ainda há casos de corrosão nos automóveis, apesar de isso ser bem mais raro.
Seis anos atrás, na seção Autodefesa de julho de 2010, publicamos casos de pontos de corrosão em Honda City e Fit. Na mesma seção, em junho de 2012, foi a vez do JAC J3 ser alvo de relatos dando conta que algumas unidades possuíam pontos de ferrugem em diversos lugares da carroceria, por falta de tratamento adequado.
Cuidados com o projeto da carroceria (evitando cavidades que acumulem água), tratamento de aluminização e/ou galvânico das chapas, pintura por imersão e substituição de materiais (metal por plástico em para-lamas, por exemplo) são os caminhos hoje explorados pela indústria automobilística e seus fornecedores.
Mesmo com tudo isso, o problema ainda aflige principalmente quem mora em locais costeiros. Nesses lugares, a maresia contém sais que podem causar efeitos devastadores na lataria, principalmente a partir de frestas (como emendas entre chapas e pontos em que o metal se une à borracha).
O ideal para quem mora ou viaja pelo litoral é fazer regularmente uma lavagem minuciosa no veículo, com produtos neutros. Atente também para a secagem, pois o acumúlo de água nas borrachas e na lataria funciona como alimento para a corrosão.
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