Vera Araújo recebeu até mesmo maquiagem especial. (Foto: Catharina Maia / Tribuna do Ceará)
“Eu gosto de velório, de pegar, ajudar a levar o caixão. Sempre quis saber como era (estar dentro), há 14 anos eu tinha esse sonho. Até que falei com o dono da funerária, que queria fazer como um teatro no Dia de Finados. Ele perguntou se eu tinha coragem, e eu fui”, relembra Vera Araújo.
9 horas dentro do caixão
Ela ficou de 8h às 17h da quarta-feira (2) dentro do caixão, sem sair nem para ir ao banheiro. O velório aconteceu na Funerária Plasfran e no Cemitério Jardim Eterno, localizados no centro de Camocim, no Ceará. Vera preferiu não se alimentar e tomou apenas água de coco e chá. “Eu me senti tão bem dentro do caixão”, brinca.
Ela conta que estava confortável e que parecia estar na sua própria cama, dormindo por três vezes. “Eu fingia que estava morta mesmo. Tinha hora que eu falava com as pessoas, tirei foto com um monte de gente, mas, na maior parte do tempo, era como morta. Tinham crianças que chegavam perto, curiosas, e, de repente, eu abria os olhos. Elas se assustavam, mas depois começaram a rir. Até peguei na mão de algumas”, completa.
Vera realizou seu sonho na funerária Plasfran. (FOTO: Maryo Jorge)
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