Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que Pandora doou R$ 75 mil para a campanha de reeleição, em 2020, do vereador Antonio Donato (PT), que hoje é deputado estadual em São Paulo. Quatro anos antes, o político já havia recebido uma doação de Jeová Santos da Silva, outro denunciado pelo MP, no valor de R$ 10 mil. Donato é um dos coordenadores de campanha do pré-candidato a prefeito Guilherme Boulos (PSOL), que conta com o apoio do PT na disputa.
Em nota, o deputado afirmou que foi procurado por Pacheco antes das eleições de 2020 porque ele "queria fazer doação para um candidato de oposição". Donato declarou ainda que a "referida doação foi feita de forma legal e devidamente registrada junto à Justiça Eleitoral". Procurado novamente para explicar sobre a doação anterior de outro denunciado no caso, o deputado reafirmou que todas as doações foram devidamente declaradas e que, na época, "não tinha ciência de nenhum problema dele com a Justiça".
Outros investigados fizeram doações de campanha ao diretório municipal do Democratas, partido que se posteriormente se fundiu com o PSL, formando o União Brasil. Na época, o diretório era presidido por Milton Leite, atual presidente da Câmara de São Paulo e um dos principais aliados do prefeito Ricardo Nunes (MDB). Ele é quem assina os recibos de boa parte dos recursos que entraram no caixa do partido naquele ano.
O Estadão constatou que o antigo DEM da cidade de São Paulo recebeu R$ 50 mil de Moisés Gomes Pinto e R$ 40 mil de Cícero de Oliveira, dois sócios da Transwolff que estão na mira do MP e foram afastados da diretoria da empresa por ordem da Justiça. A sigla contou ainda com R$ 20 mil de Jeová Santos da Silva, o mesmo que doou a Donato, em 2016, e mais R$ 15 mil de Robson Flares Lopes Pontes, que agora está detido aguardando o desenrolar das investigações.
"Todas as doações de campanha ao partido foram feitas legalmente e declaradas à Justiça Eleitoral, que julgou regulares as contas. Portanto, não há nenhuma irregularidade. Sócios da mesma empresa doaram a outros candidatos e partidos políticos, como o PT", justificou-se Milton Leite, também por meio de nota, encaminhada pela assessoria da Presidência da Câmara.
O DEM também recebeu R$ 60 mil de Edimar Martins Silva, que figura nas investigações como um suspeito de atuar como uma espécie de "laranja" da companhia na suposta organização criminosa. Apesar de ele não aparecer na lista de 29 denunciados pela Promotoria, Edimar teve os bens bloqueados. A vultosa quantia destinada ao partido chamou a atenção do Ministério Público, sobretudo diante do fato de que o investigado não apresenta patrimônio condizente com uma doação desse porte.
Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que Pandora doou R$ 75 mil para a campanha de reeleição, em 2020, do vereador Antonio Donato (PT), que hoje é deputado estadual em São Paulo. Quatro anos antes, o político já havia recebido uma doação de Jeová Santos da Silva, outro denunciado pelo MP, no valor de R$ 10 mil. Donato é um dos coordenadores de campanha do pré-candidato a prefeito Guilherme Boulos (PSOL), que conta com o apoio do PT na disputa.
Em nota, o deputado afirmou que foi procurado por Pacheco antes das eleições de 2020 porque ele "queria fazer doação para um candidato de oposição". Donato declarou ainda que a "referida doação foi feita de forma legal e devidamente registrada junto à Justiça Eleitoral". Procurado novamente para explicar sobre a doação anterior de outro denunciado no caso, o deputado reafirmou que todas as doações foram devidamente declaradas e que, na época, "não tinha ciência de nenhum problema dele com a Justiça".
Outros investigados fizeram doações de campanha ao diretório municipal do Democratas, partido que se posteriormente se fundiu com o PSL, formando o União Brasil. Na época, o diretório era presidido por Milton Leite, atual presidente da Câmara de São Paulo e um dos principais aliados do prefeito Ricardo Nunes (MDB). Ele é quem assina os recibos de boa parte dos recursos que entraram no caixa do partido naquele ano.
O Estadão constatou que o antigo DEM da cidade de São Paulo recebeu R$ 50 mil de Moisés Gomes Pinto e R$ 40 mil de Cícero de Oliveira, dois sócios da Transwolff que estão na mira do MP e foram afastados da diretoria da empresa por ordem da Justiça. A sigla contou ainda com R$ 20 mil de Jeová Santos da Silva, o mesmo que doou a Donato, em 2016, e mais R$ 15 mil de Robson Flares Lopes Pontes, que agora está detido aguardando o desenrolar das investigações.
"Todas as doações de campanha ao partido foram feitas legalmente e declaradas à Justiça Eleitoral, que julgou regulares as contas. Portanto, não há nenhuma irregularidade. Sócios da mesma empresa doaram a outros candidatos e partidos políticos, como o PT", justificou-se Milton Leite, também por meio de nota, encaminhada pela assessoria da Presidência da Câmara.
O DEM também recebeu R$ 60 mil de Edimar Martins Silva, que figura nas investigações como um suspeito de atuar como uma espécie de "laranja" da companhia na suposta organização criminosa. Apesar de ele não aparecer na lista de 29 denunciados pela Promotoria, Edimar teve os bens bloqueados. A vultosa quantia destinada ao partido chamou a atenção do Ministério Público, sobretudo diante do fato de que o investigado não apresenta patrimônio condizente com uma doação desse porte.
Informações: Terra/https://www.terra.com.br/noticias/brasil/politica/socios-de-empresas-de-onibus-ligadas-ao-pcc-doaram-para-pt-e-o-antigo-dem-de-sp,e8afc3a9c17d9a2f6e5946d3e3abb9ccl82yjbz9.html
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