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Após saída temporária 66 presos não voltam às penitenciárias de Tremembé SP

Dos 2.145 presos que deixaram as penitenciárias de  Tremembé  para a saíde temporária de Dia das Crianças, 66 não retornaram. Eles foram liberados a partir da quarta-feira (8) e deveriam ter retornado no começo desta semana. O balanço foi divulgado pela Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) nesta quarta-feira (15). Do Presídio Edgard Magalhães Noronha (Pemano), dos 1790 que deixaram a unidade na última semana, 57 não retornaram. Na Penitenciária 1, apenas um preso não voltou, na Penitenciária Feminina 2 foram cinco e na masculina três. O beneficio da saída temporária é permitido para presos que apresentam bom comportamento, já cumpriram uma parte da pena e estão no regime semiaberto. Além do Dia das Crianças, os detentos tem direto a saídas na Páscoa, Dia das Mães, Dia dos Pais, Dias das Crianças e Natal e Ano Novo. Os presos que não retornaram são considerados foragidos pela Justiça e perdem direito ao regime semiaberto. Se recapturados, eles voltam ao regime fechad

Serial killer de Goiânia confessou à polícia que matou 39 mulheres

Bruna, Janaína, Lílian e Ana Lídia estão entre as vítimas do suposto serial killer (Foto: Arquivo Pessoal) O vigilante Thiago Henrique Gomes da Rocha, de 26 anos, confessou à polícia, em depoimento nesta quarta-feira (15), que matou 39 pessoas em  Goiânia . Desses homicídios, pelo menos oito seriam de moradores de rua e alguns de mulheres, cujas mortes já estavam sendo investigadas há dois meses pela força-tarefa da Polícia Civil. Criada no dia 4 de agosto, a equipe de delegados investiga 16 mortes, sendo 15 mulheres e 1  homem. Segundo a assessoria da Secretaria de Segurança Pública informou ao  G1 , o vigilante confessou ter cometido todos esses homicídios. Já o titular da Delegacia de Homicídios, Murilo Polati, disse, nesta noite, que das mortes que o suspeito admitiu, apenas 13 fazem parte da investigação da força-tarefa. Pela manhã, o secretário de Segurança Pública, Joaquim Mesquita, anunciou que o vigilante confessou ter matado oito mulheres dos casos investigados pela fo

Especial dia dos Professores: Largou carreira após aluno agredi-la com chute na barriga de um estudante de 14 anos

Joana* foi professora da rede pública de Santos (SP) e diz que perdoa o aluno de 14 anos que a agrediu (Fotos: Caio Kenji/G1 ) Por 20 anos, Joana* foi professora em escolas públicas de Santos (SP). Chegou a fazer uma pós-graduação. Ainda guarda os agradecimentos de estudantes dedicados, que contaram com a sua ajuda para encontrar seus caminhos profissionais. Mas as lembranças ruins são as mais marcantes. Quando estava grávida de sete meses, levou um chute de um aluno de 14 anos. Devido a outras complicações de saúde, causadas pela agressão, acabou perdendo o bebê e nunca mais conseguiu voltar a uma sala de aula. Hoje, aos 52 anos, ainda convive com as sequelas físicas e psicológicas. “Eu achava que eu tinha nascido para ser mãe. Depois disso, aconteceu a agressão, uma agressão horrível”, conta. “Eu não consigo mais pisar na calçada de uma escola, ouvir o sinal.” Para ela, a violência é um problema social. “O pai acha que manda o aluno para a escola e o professor tem que educ

Especia dia dos Professores: Criado em uma favela, ele virou professor universitário. 'Ser professor permite que se torne mais humano',

Jailson de Souza e Silva é professor da UFF e diretor do Observatório de Favelas (Foto: Alexandre Durão/G1) Criado em uma favela do Rio, Jailson de Souza e Silva, 54 anos, foi o primeiro integrante da sua família a entrar na universidade. Ele é o caçula de cinco irmãos e viveu na comunidade da Mangueirinha (hoje um conjunto habitacional), em Brás de Pina, Zona Norte da cidade. Pelas bandas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde se formou em geografia, sua origem causava estranheza. “Era o único aluno favelado, um ser exótico, recebia olhares enviesados. Um dia uma colega me falou: 'queria tanto ir na sua casa, nunca entrei em uma favela'. Eu respondi: 'ah, jura? Lá tem leão, girafa, zebra'. Ela ficou sem graça.” Jailson leciona há 32 anos, já foi docente no ensino fundamental e médio na rede particular e privada no Rio e há 23 é professor do curso de licenciatura em geografia da Universidade Federal Fluminense (UFF). Fez mestrado e doutorado na Ponti

Especial dia dos Professores: Michelle tinha que interromper aulas por causa de tiroteios na Maré, me fizeram desistir

A pedagoga Michelle Henriques Ramos no Conjunto de Favelas da Maré (Foto: Alexandre Durão/G1) As calçadas estão tomadas de mercadorias, que vão de peixes a réplicas de roupas de marca. Todos caminham no meio da rua. Um morador brinca: "Não se preocupe com os carros, o problema aqui são as motos". Uma garota de não mais que 10 anos pilota uma delas, vestida com a camisa do colégio. Em um skate, também no meio da rua, um deficiente físico improvisa uma cadeira de rodas e usa uma luva de gari para impulsioná-lo protegendo as mãos. Era neste ambiente, no Conjunto de Favelas da Maré, Zona Norte do Rio, onde a pedagoga Michelle Henriques Ramos, de 32 anos, dava aulas. Por causa dos tiroteios que interrompiam as aulas e das frustrações do dia a dia, deixou a função. Mas não eram só os confrontos entre policiais e traficantes que interferiam no trabalho — provocando a situação delicada de ter que explicar para crianças pequenas o que é o enfrentamento armado, e o porquê dele ocor

Especial dia dos Professores: Jonilda Ferreira ajudou alunos de cidade paraibana a ganhar 130 medalhas

Os alunos de Jonilda se destacam com medalhas em olimpíadas de matemática (Fotos: Diogo Almeida/G1) Cozinha da escola, mercadinho, posto de combustíveis e até farmácia. Não parece, mas todos esses lugares tem a ver com o ensino de matemática. Para a professora Jonilda Alves Ferreira, de 45 anos, o espaço para aprender não se limita à sala de aula. Ela promove aulas práticas por toda a cidade de Paulista e, assim, conquista os jovens do Sertão paraibano. Mais motivados e com desempenho acima da média, eles já ganharam 130 prêmios em olimpíadas de matemática nos últimos oito anos. "As aulas práticas de matemática fora da sala são as que eles mais gostam, porque sai da rotina. Tem no horário normal e no extracurricular. Faço aula prática com pizza, bolo, chocolate...", diz.  A professora conta que vence a batalha diária do ensino público com amor à profissão. “Eu não quero chegar à sala de aula e o aluno me detestar. Espero que o aluno queira estar presente e goste da min