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Bolsonaro começa a recuperar movimentos intestinais, quatro dias após cirurgia

O presidente Jair Bolsonaro (PSL),   submetido à sua terceira cirurgia na segunda-feira  (28), já apresenta "sinais de início dos movimentos intestinais". A informação foi transmitida no fim da tarde desta sexta-feira (1ª) pelo porta-voz da Presidência, Otávio Santana do Rêgo Barros, segundo o qual Bolsonaro tem "evolução muito positiva". Apesar do princípio de recuperação das funções intestinais após a retirada da bolsa de colostomia (adotada após  Jair Bolsonaro  sofrer facada no abdômen, em setembro), o presidente segue com alimentação exclusivamente por via endovenosa.  "Ele segue sem infecção ou outras complicações e realiza fisioterapia respiratória e motora, inclusive com períodos mais alongados fora do quarto", anunciou o  porta-voz  . "É uma evolução muito positiva. Nós estamos felizes, estamos satisfeitos. E a nossa esperança é de que, muito em breve, o nosso presidente retorne a Brasília e dê continuidade ao seu trabalho na direção

Tragédia em Brumadinho: quase três anos após desastre de Mariana, Vale ofereceu R$ 30 mi a seis diretores executivos

Desde novembro de 2015, quando uma barragem da mineradora Samarco rompeu em Mariana (MG) matando 19 pessoas e causando um desastre ambiental, sua controladora brasileira, a Vale, conseguiu retomar seus lucros e distribuir bônus polpudos a seus executivos. Como recompensa pela alta dos ganhos em 2017, quando a empresa lucrou R$ 17,6 bilhões, a mineradora prometeu pagar em 2018 a seis integrantes da diretoria executiva um total R$ 30,9 milhões em bonificações, segundo o Formulário de Referência que a empresa produz anualmente. É o maior valor já previsto para essa compensação nesses documentos, que trazem dados a partir de 2009. Para receber o bônus, os executivos devem atingir metas no ano anterior, a maior parte delas relacionadas à geração de caixa da empresa. Em 2015, a Vale registrou perda de R$ 44,2 bilhões relacionada à queda dos preços de minérios - por isso, não foram pagos bônus no ano seguinte. Mas a recuperação veio rápido e, após lucrar R$ 13,3 bilhões em 2016, a

As pessoas que passam cinco horas no ônibus e metrô para ir e voltar do trabalho

Durante uma semana, a BBC News Brasil acompanhou as jornadas de ida e volta de três trabalhadores que passam até um terço de seu tempo vendo a vida passar através da janela do ônibus ou trem. Uma pesquisa feita em parceria pelo Ibope e a Rede Nossa São Paulo em setembro de 2018 revelou que o tempo médio de deslocamento dos paulistanos é de 2h43 por dia. O zelador Ludovico Jesus Tozzo, de 58 anos, conta que quase nunca vê a luz do dia ao lado da mulher, de seus dois filhos e netos porque passa cerca de 7h de seu dia no trajeto de ida e volta do trabalho. O urbanista especializado em trânsito Flamínio Fishman diz que os trabalhadores entrevistados pela reportagem "são como escravos", pois o tempo que eles gastam com trabalho e transporte praticamente os impede de ter lazer e cultura. Fishman afirma ainda que, ao contrário da maior parte das ações feitas pelo poder público nas últimas décadas, a melhor solução para resolver esse problema da mobilidade não é investir prio