Uma das mais poderosas instituições religiosas e capitalistas do mundo, a Igreja Católica tem US$ 3 trilhões em bens imóveis e quer aumentar sua rentabilidade para aplicar mais no social, diz o papa Francisco A imprensa concentra suas reportagens sobre o papa Francisco — tratado como pop star por jornais, revistas, rádios e tevês — nas questões morais, que, de fato, são importantes interna e externamente. Mas a reforma proposta pelo argentino Jorge Mario Bergoglio é mais ampla do que parece à primeira vista e a resistência interna não é apenas quanto aos aspectos morais e comportamentais. O religioso está mexendo nas questões econômicas, derrubando certos privilégios e buscando tornar a Igreja Católica mais rentável, ou melhor, mais produtiva para si e fieis. O jornalista norte-americano Alexander Stille, na reportagem “E pur si muove”, detalha partes da reforma econômica e financeira que está sendo articulada de maneira rigorosa e, até, implacável nas estruturas da maior organização
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