POLÍCIA: Rota invade suposta reunião do PCC e ação termina com 6 mortos na zona leste Segundo denúncia, o grupo, fortemente armado com fuzil, metralhadora e pistolas, acertava detalhes de resgate de um detento que seria transferido da capital para o interior paulista
SÃO PAULO - Seis bandidos foram mortos, três acabaram presos e outros cinco conseguiram fugir, por volta das 21 horas de segunda-feira, 28, durante uma ação de policiais militares das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (ROTA), do 1º Batalhão de Policiamento de Choque (BPChoque), no interior de um estacionamento, na Rua Osvaldo Sobreira, 38A, ao lado de um bar e proximo à Favela Tiquatira, região da Penha, na zona leste da capital paulista.
Um efetivo de 26 policiais, em seis viaturas, deslocou-se até o endereço fornecido por uma denúncia anônima, na qual foi informado aos PMs que um grupo, supostamente ligado à facção Primeiro Comando da Capital (PCC), estava reunido no estacionamento com o objetivo de traçar um plano de resgate de um preso que seria transferido do Centro de Detenção Provisória (CDP) do Belém, zona leste da cidade, para a Penitenciária II de Presidente Venceslau, no extremo oeste paulista.
Segundo os policiais, ao chegarem no local informado, as equipes foram recebidas a tiros pelos criminosos, que estavam fortemente armados. Seis foram baleados. Três morreram no pronto-socorro da Vila Maria, dois no pronto-socorro do Tatuapé e um no pronto-socorro de Ermelino Matarazzo. Duas mulheres e um homem, que também estavam no grupo, entregaram-se sem resistir. Outros cinco suspeitos fugiram em um veículo branco, de placas e modelo não informados.
No local, os policiais apreenderam um Renault Logan, um Ford Fiesta e um Fiat Pálio. Com o grupo foram localizados R$ 3 mil, oito tijolos de maconha, cinco tabletes de cocaína e várias armas: um fuzil 762, uma pistola calibre 45, uma pistola e uma submetralhadora, ambas calibre 9mm - tudo de uso exclusivo das Forças Armadas. Também foram apreendidos uma pistola calibre 380, três revólveres calibre 38 e quatro coletes à prova de balas.
Até a 1h30 desta madrugada de terça-feira, 29, a polícia não havia confirmado se realmente está prevista a tal transferência de detento, fato que seria o motivo da reunião da quadrilha supostamente ligada à facção criminosa. Por se tratar de resistência seguida de morte, o caso foi encaminhado para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).FONTE ESTADÃO ONLINE
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