Crise política no atual governo, denúncias de corrupção e até falta de experiência administrativa dominam encontro entre postulantes ao Palácio do Bom Conselho; torcidas se enfrentam do lado de fora
Taubaté
Os sorrisos e a cordialidade entre os candidatos de Taubaté duraram pouco. Bastaram as primeiras perguntas para que o debate entre os postulantes ao Palácio do Bom Conselho, realizado ontem à noite pela TV Band Vale em parceria com O VALE, virasse uma ‘guerra’ generalizada.
Em comum entre os candidatos José Bernardo Ortiz Júnior (PSDB), padre José Afonso Lobato (PV), Isaac do Carmo (PT), Antônio Mário Ortiz (PSD) e Jenis de Andrade (PSOL), apenas as críticas ao governo Roberto Peixoto (PMDB), principalmente nas áreas de saúde e transporte público.
Mas até a crise política que vive a atual administração ficou em segundo plano diante do ‘apetite’ dos candidatos para se atacarem.
Tiroteio. Durante as duas horas do primeiro debate na TV, o clima foi quente e nenhum dos cinco prefeituráveis foi poupado.
Com a postura mais agressiva, Jenis de Andrade criticou as atuações de padre Afonso na Assembleia e de Mário Ortiz na Câmara de Taubaté.
Líder nas pesquisas de intenções de voto, Ortiz Júnior foi o mais atacado, inclusive com referências à matéria da revista ‘Isto É’ que o relacionou às denúncias de corrupção na FDE (Fundação para o Desenvolvimento da Educação), órgão do governo do Estado presidido por seu pai, o ex-prefeito José Bernardo Ortiz.
Logo no primeiro bloco, Jenis comparou Bernardo Ortiz ao presidente do Senado, José Sarney, um dos políticos com maior rejeição popular.
“Temos o nosso Sarney de Taubaté, que colocou todos os últimos prefeitos. Agora tem o filho como candidato. Está nesta eleição em dose dupla.”
Inexperiência. Ortiz Júnior também foi alvejado por padre Afonso, que atacou sua inexperiência administrativa.
“Vamos confiar o futuro da cidade a uma pessoa que nunca comprovou experiência? O Júnior tem pós-graduação, mas nunca trabalhou”, disse padre Afonso.
O tucano rebateu, dizendo que a afirmação foi covarde. Ele também não poupou Jenis de Andrade.
“Suas propostas são mirabolantes e suas agressões são baratas. Não vou responder.”
Ex-prefeito, Mário Ortiz teve sua administração questionada por Ortiz Júnior e Jenis e ainda teve que responder sobre estar concorrendo ‘sub-júdice’. “É um candidato que as pessoas votam e nem sabem se os votos serão computados”, disse Isaac do Carmo.
Já Mário Ortiz acusou Ortiz Júnior de ter ajudado a eleger Peixoto em 2004 e criticou a postura de ‘metralhadora giratória’ adotada por Jenis.
“Júnior, o acordo para que este prefeito [Peixoto] estivesse aí partiu de seu partido, o PSDB. E também contou com o apoio do padre Afonso”, afirmou o candidato do PSD.
Em comum entre os candidatos José Bernardo Ortiz Júnior (PSDB), padre José Afonso Lobato (PV), Isaac do Carmo (PT), Antônio Mário Ortiz (PSD) e Jenis de Andrade (PSOL), apenas as críticas ao governo Roberto Peixoto (PMDB), principalmente nas áreas de saúde e transporte público.
Mas até a crise política que vive a atual administração ficou em segundo plano diante do ‘apetite’ dos candidatos para se atacarem.
Tiroteio. Durante as duas horas do primeiro debate na TV, o clima foi quente e nenhum dos cinco prefeituráveis foi poupado.
Com a postura mais agressiva, Jenis de Andrade criticou as atuações de padre Afonso na Assembleia e de Mário Ortiz na Câmara de Taubaté.
Líder nas pesquisas de intenções de voto, Ortiz Júnior foi o mais atacado, inclusive com referências à matéria da revista ‘Isto É’ que o relacionou às denúncias de corrupção na FDE (Fundação para o Desenvolvimento da Educação), órgão do governo do Estado presidido por seu pai, o ex-prefeito José Bernardo Ortiz.
Logo no primeiro bloco, Jenis comparou Bernardo Ortiz ao presidente do Senado, José Sarney, um dos políticos com maior rejeição popular.
“Temos o nosso Sarney de Taubaté, que colocou todos os últimos prefeitos. Agora tem o filho como candidato. Está nesta eleição em dose dupla.”
Inexperiência. Ortiz Júnior também foi alvejado por padre Afonso, que atacou sua inexperiência administrativa.
“Vamos confiar o futuro da cidade a uma pessoa que nunca comprovou experiência? O Júnior tem pós-graduação, mas nunca trabalhou”, disse padre Afonso.
O tucano rebateu, dizendo que a afirmação foi covarde. Ele também não poupou Jenis de Andrade.
“Suas propostas são mirabolantes e suas agressões são baratas. Não vou responder.”
Ex-prefeito, Mário Ortiz teve sua administração questionada por Ortiz Júnior e Jenis e ainda teve que responder sobre estar concorrendo ‘sub-júdice’. “É um candidato que as pessoas votam e nem sabem se os votos serão computados”, disse Isaac do Carmo.
Já Mário Ortiz acusou Ortiz Júnior de ter ajudado a eleger Peixoto em 2004 e criticou a postura de ‘metralhadora giratória’ adotada por Jenis.
“Júnior, o acordo para que este prefeito [Peixoto] estivesse aí partiu de seu partido, o PSDB. E também contou com o apoio do padre Afonso”, afirmou o candidato do PSD.
Assalto. Isaac do Carmo foi questionado por sua aliança com o partido de Peixoto e por sua atuação à frente do Sindicato dos Metalúrgicos.
Padre Afonso foi atacado por Jenis, que disse que ele não tem credibilidade junto à população. “Ninguém em Taubaté acredita que sua casa foi assaltada”, afirmou o socialista.
Padre Afonso foi o que mais criticou o governo Peixoto, principalmente nas áreas de saúde, segurança e transporte público.
Por outro lado, teve que responder sobre o suposto uso da religião. “Nunca usei Igreja Católica para fazer política.”
Troca de farpas entre torcidas tem princípio de conflito, que logo é apartado por outros militantes Foto: Aaron Kawai
Duelo entre torcidas quase acaba em briga
Taubaté
As torcidas de Ortiz Júnior (PSDB) e Isaac do Carmo (PT) ‘duelaram’ com provocações durante todo debate ontem, em frente à TV Band Vale, na avenida Charles Schneider.
Em grupos, cada um com cerca de 30 militantes, tucanos e petistas trocaram ‘farpas’ a cada aparição de seus candidatos em um telão instalando em frente à emissora.
Os militantes pró-PSDB gritavam “mensalão” e “Peixoto” --em referência ao atual prefeito, Roberto Peixoto (PMDB), cujo partido é coligado ao PT-- sempre que Isaac do Carmo tinha a palavra no debate.
Os militantes do PT, por sua vez, exibiam reportagem do ‘Bom Dia’ com denúncia de um empresário na qual Ortiz Júnior era acusado de participar de suposto esquema ilegal de financiamento de campanha.
Os petistas também gritavam “mochila”, em referência a supostas irregularidades na licitação para compra de mochilas da FDE (Fundação para o Desenvolvimento da Educação), presidida pelo pai de Ortiz Júnior e ex-prefeito, José Bernardo Ortiz (PSDB).
Conflito. As torcidas ocuparam, com bandeiras, placas e carros de som, a entrada da TV. A recepção aos candidatos chegou a ter fogos de artifício. Militantes de todos os candidatos dividiram espaço de forma pacífica. Houve princípio de conflito, mas que foi logo apartado por outros militantes.
Padre Afonso foi atacado por Jenis, que disse que ele não tem credibilidade junto à população. “Ninguém em Taubaté acredita que sua casa foi assaltada”, afirmou o socialista.
Padre Afonso foi o que mais criticou o governo Peixoto, principalmente nas áreas de saúde, segurança e transporte público.
Por outro lado, teve que responder sobre o suposto uso da religião. “Nunca usei Igreja Católica para fazer política.”
Troca de farpas entre torcidas tem princípio de conflito, que logo é apartado por outros militantes Foto: Aaron Kawai
Duelo entre torcidas quase acaba em briga
Taubaté
As torcidas de Ortiz Júnior (PSDB) e Isaac do Carmo (PT) ‘duelaram’ com provocações durante todo debate ontem, em frente à TV Band Vale, na avenida Charles Schneider.
Em grupos, cada um com cerca de 30 militantes, tucanos e petistas trocaram ‘farpas’ a cada aparição de seus candidatos em um telão instalando em frente à emissora.
Os militantes pró-PSDB gritavam “mensalão” e “Peixoto” --em referência ao atual prefeito, Roberto Peixoto (PMDB), cujo partido é coligado ao PT-- sempre que Isaac do Carmo tinha a palavra no debate.
Os militantes do PT, por sua vez, exibiam reportagem do ‘Bom Dia’ com denúncia de um empresário na qual Ortiz Júnior era acusado de participar de suposto esquema ilegal de financiamento de campanha.
Os petistas também gritavam “mochila”, em referência a supostas irregularidades na licitação para compra de mochilas da FDE (Fundação para o Desenvolvimento da Educação), presidida pelo pai de Ortiz Júnior e ex-prefeito, José Bernardo Ortiz (PSDB).
Conflito. As torcidas ocuparam, com bandeiras, placas e carros de som, a entrada da TV. A recepção aos candidatos chegou a ter fogos de artifício. Militantes de todos os candidatos dividiram espaço de forma pacífica. Houve princípio de conflito, mas que foi logo apartado por outros militantes.
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