Julice não é uma simples padaria. É uma "boulangerie".
Sim, as duas palavras tem o mesmo significado: local de fabrico e comércio de pães. Mas a presença de termos em francês ("pâtisserie", "bistrot" etc.) costuma fazer diferença no circuito gourmet, para o bem (qualidade) e para o mal (preços altos).
O segredo de um e de outro é a fermentação natural dos pães da casa. Lenta, ela pode durar até três dias sob os cuidados de Julice Vaz.
Ela estudou letras e fez mestrado em filosofia da arte na USP antes de abraçar a panificação e trazer, numa mala de viagem, direto de São Francisco, na Califórnia, o fermento "vivo", de quase 90 anos, que usa.
O resultado são criações como o pão de chocolate e ameixa (de comer de joelhos; R$ 2,25), o pão de sementes (com avelãs; R$ 4,50), o surpreendente brioche integral (leve e macio; R$ 2,10) e o pão bolinha, versão redonda e cascuda do pão francês (R$ 1,50). Para levar para casa, pão de nozes e passas (R$ 11,25).
Para completar, o endereço, com mesas no jardim, é disparado o mais charmoso e agradável da cidade para cafés da manhã e da tarde.
fonte:http://www1.folha.uol.com.br/saopaulo/2013/11/1365219-melhor-padaria-de-sp-tem-mesas-no-jardim-e-ambiente-charmoso-para-cafe-da-tarde.shtml
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